Olhar Direto

Quinta-feira, 25 de abril de 2024

Notícias | Mundo

Gaza vive em guerra há 60 anos

A história recente da Faixa de Gaza começa com a partilha da Palestina pela Organização das Nações Unidas (ONU) em um Estado árabe e outro judeu, que culminou na criação do Estado de Israel. Na época, não se usava a expressão “faixa”. A região possuía algumas cidades, como Rafah, mas a mais importante era Gaza. Apesar de costeira, ao longo do Império Otomano e depois do Mandato Britânico, nunca teve a mesma importância de outras metrópoles litorâneas, como Jafa (hoje agregada a Tel-Aviv) e Haifa.


O movimento sionista, na primeira metade do século 20, quando começou a adquirir terras em grande parte da Palestina histórica, não se interessou muito por Gaza, construindo apenas um kibutz no que hoje é o território palestino. A guerra árabe-israelense de 1948 permitiu que o novo Estado judeu conquistasse muitas terras que, na partilha feita pelas Nações Unidas, deveriam pertencer aos árabes. 

Milhares de palestinos também foram expulsos ou deixaram suas cidades, como Ashdod e Ashkelon, indo se refugiar no que passou a ser conhecido como Faixa de Gaza - um pedaço de território de 40 quilômetros de costa por 12 quilômetros no seu ponto mais largo, ao redor da cidade de Gaza, que ficou sob o controle do Egito após as assinaturas dos tratados de armistício de 1949. 

Os egípcios nunca concederam cidadania para os palestinos de Gaza, diferentemente da Jordânia, que até hoje emite passaportes para os palestinos da Cisjordânia, que na época ficou nas mãos da monarquia jordaniana. A população de Gaza, que era pequena, quase quintuplicou com a chegada dos refugiados. A Cisjordânia, apesar da grande quantidade de palestinos oriundos de regiões que passaram a ser controladas por Israel, sempre teve uma população nativa superior.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 
xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet