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Sábado, 20 de abril de 2024

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Dezenas morrem em invasão; palestinos dizem que menino é primeira vítima

Testemunhas palestinas informaram que a primeira morte causada pela ofensiva terrestre de Israel em Gaza foi de um menino de 11 anos, atingido pelo disparo de um tanque de guerra, que teria ferido 11 outras pessoas. O projétil lançado pelo tanque caiu sobre uma casa no bairro de Zeitun, no leste da cidade, informou o chefe dos serviços de urgência locais, Muawiya Hassanein. Outro disparo de tanque deixou vários feridos em Beit Lahya, no norte de Gaza, informaram familiares das vítimas e testemunhas.


Segundo as Forças Armadas de Israel, a ofensiva terrestre iniciada neste sábado é a segunda fase da operação "Chumbo Fundido", que teve início há oito dias e na qual até agora se empregavam a Força Aérea e a Marinha para bombardear posições do Hamas em Gaza. A campanha de bombardeios deixou ao menos 420 mortos, dos quais mais de 100 são civis, de acordo com a ONU. Segundo Israel, a ofensiva é uma resposta à violação --e lançamento de foguetes-- do Hamas da trégua de seis meses assinada com Israel e que acabou oficialmente no último dia 19. Desde o início dos bombardeios israelenses, o Hamas intensificou o lançamento de foguetes sobre o sul de Israel, em ataques que mataram quatro pessoas.

A emissora de TV israelense "Canal 2" informou que dezenas de milicianos palestinos morreram nos primeiros confrontos com soldados israelenses após o início da invasão de Gaza Exército de Israel. A emissora cita "fontes militares", e pouco depois um oficial israelense confirmou à agência de notícias France Presse que dezenas de palestinos armados foram mortos nas primeiras horas da invasão terrestre.

O objetivo da operação por terra, segundo uma nota do Exército israelense, é "dar um duro golpe no Hamas" e reduzir o número de ataques da faixa de Gaza contra o território de Israel. A nota assinala que "os residentes de Gaza não são o objetivo da operação. Aqueles que usam os civis, os idosos, as mulheres e as crianças como escudos humanos são responsáveis de todos os danos à população civil".

A nota adverte, no entanto, que "qualquer pessoa que esconder armas ou um terrorista em sua casa será considerada um terrorista".

A invasão acontece depois de o Exército de Israel usar pela primeira vez neste sábado fogo de artilharia do solo na ofensiva. Centenas de tanques e veículos blindados, assim como pelo menos 10 mil soldados, cercavam desde segunda-feira (29) a faixa de Gaza à espera da ordem do comando de invadir esse território palestino, de 40 quilômetros de comprimento por 15 de largura, com 1,5 milhão de habitantes.
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