Apesar do discurso popular e de suas idas às ruas, o secretário de Estado de Fazenda, Éder Moraes, nega ter qualquer pretensão política e revela que já tem convites de instituições financeiras fora do país.

Éder conta ainda que quer ser lembrado como o secretário que executou a política tributária. “Que eu seja lembrado com ódio ou com amor, mas que seja lembrado como um secretário que executou a legislação tributária estadual e alguém que lutou muito pela manutenção da ordem tributária. É isso que eu busco”, disse em entrevista ao Olhar Direto.

Quanto aos questionamentos sobre sua postura de ir às ruas, Éder diz que prefere receber as críticas por isso, do que ficar omisso. “Se você não vai as ruas, as pessoas acreditam que é uma estratégia para chegar no final e ganhar fôlego, se você vai tem criticas. Eu prefiro ir. Este é meu estilo e basta as pessoas observarem”, afirmou.

Segundo Éder, desde o tempo em que esteve à frente do MT Fomento teve esse estilo. Chegou a visitar feiras, costureiras e engraxates e não pretende mudar. “Todo homem público precisa ‘linkar’ a questão de governo, suas tarefas e suas atribuições com o cheiro do povo. É o povo que nos colocou aqui, diretamente ou indiretamente”, declara.

Sobre uma data para deixar a pasta, Éder diz que pretende ficar até o dia em que o governador Blairo Maggi determinar sua saída. “Estou aqui como um colaborador, como alguém para somar e ajudar o governo”, concluiu.