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Quinta-feira, 28 de março de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Febre hemorrágica reaparece no Congo

O vírus Ebola, que causa a mortal febre hemorrágica, surgiu pela segunda vez em menos de dois anos no centro-sul do Congo, onde já existem 36 casos suspeitos - 12 deles fatais.


Apenas três casos confirmados por testes laboratoriais foram diagnosticados como Ebola, e pelo fato de outras doenças infecciosas também afetarem a região, o número real de casos é desconhecido. Mas enquanto isso, agentes de saúde acompanham de perto 184 pessoas que podem estar infectadas.

O vírus se dissemina pelo contato com o sangue e outros fluídos corporais e, após ficar doente, uma pessoa pode infectar outras. Familiares ou agentes de saúde às vezes ficam doentes após cuidarem de pacientes ou sepultarem os mortos.

A doença começa com sintomas semelhantes aos da gripe e pode mais tarde se tornar uma hemorragia interna com sangramentos nas gengivas e cavidades corporais. A taxa de mortalidade pode ser alta, geralmente entre 50 e 90%.

Organização Mundial de Saúde, Médicos Sem Fronteiras e outros grupos foram às pressas para a região, esperando interromper o surto com a criação de unidades de isolamento de doentes e monitoramento de supostos infectados.

Um jornal do Zimbábue noticiou que dois soldados do país já morreram da doença no Congo, que há anos sofre com uma guerra civil e recebeu ajuda zimbabuana para combater as forças rebeldes. A notícia, no entanto, não foi confirmada.

Não se sabe como a epidemia começou. Morcegos são os prováveis hospedeiros do vírus e podem transmiti-lo à população. Gorilas, chimpanzés e tipos de antílope também o contraem, e as pessoas são às vezes contaminadas após abater e comer os animais.

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