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Terça-feira, 16 de abril de 2024

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Alguns carros já começam a faltar nas concessionárias

Os concessionários voltam a ver as lojas cheias e os consumidores chegam a esperar um mês para colocar o carro novo na garagem. A falta de alguns produtos no pronta entrega é o reflexo da redução de IPI, a volta do crédito ao mercado de novos e a redução dos estoques em função das férias coletivas das montadoras. De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), os estoques de concessionárias e montadoras caíram de 305.354 unidades (56 dias) em novembro para 211.625 unidades (36 dias).


“O mês de dezembro foi muito bom para o setor. Um ou outro produto o consumidor já tem dificuldade em conseguir, dependendo da versão”, afirma o presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Sérgio Reze.

Assim, o consumidor que chega hoje a uma loja e necessita de cor ou versão específicas precisará encomendar o veículo na montadora, por meio da concessionária. Com as férias coletivas da Peugeot em janeiro, o estoque da Peugeot Da Vinci ficou desfalcado. De acordo com o consultor comercial da concessionária, Marcio Bueno, já não há mais o modelo 207 no estoque. “A gente não tem nenhum a pronta entrega, demora de 15 a 20 dias para o consumidor retirar o carro”, afirma Bueno. Em outra loja Peugeot em São Paulo, o que falta é a versão automática do sedã 207 Passion.

No caso das concessionárias da Citroën, o que tem obrigado a espera é a queima de estoques dos modelos 2008. Como os produtos fabricados em 2009 chegarão em breve às lojas, o consumidor pode ter dificuldade para encontrar no pronta entrega os modelos C4 Pallas, C3 na versão Exclusive e Xsara Picasso.

Para evitar esperas e aproveitar o forte movimento de clientes nesta época do ano, a Volkswagen Savol reforçou o estoque com 30 unidades novas e, se alguma versão específica não está no pronta entrega, os vendedores atraem os clientes para os modelos disponíveis pelo desconto de IPI. “A gente tenta falar do pronta entrega porque está com isenção. Fica mais interessante para o consumidor não esperar 30 dias e ainda correr o risco de perder o IPI”, diz o gerente geral de vendas, Edmar Vieira de Lima.

Volta do crédito

Segundo levantamento da Anfavea, as compras a prazo voltaram a subir. Em dezembro, elas representaram 60% dos negócios, contra 40% das compras à vista. Na opinião do presidente da associação, Jackson Schneider, o quadro mostra a volta do crédito ao mercado de veículos e a redução ou isenção do IPI proporcionado pelo governo ao final de dezembro.

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