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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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PRTB pode expulsar dois vereadores em Cuiabá

Os vereadores do PRTB, Néviton Fagundes e Ralf Leite são alvos do diretório estadual do partido e poderão ser expulsos por responderem a processos no Conselho de Ética da sigla.

Foto: Olhar Direto/Notícia MT

Samuel Lemes (à esquerda) e o relator da Comissão de Ética podem pedir a expulsão dos dois vereadores do PRTB

Samuel Lemes (à esquerda) e o relator da Comissão de Ética podem pedir a expulsão dos dois vereadores do PRTB

Os vereadores do PRTB de Cuiabá, Néviton Fagundes e Ralf Leite, são alvos do diretório estadual do partido e poderão ser expulsos por responderem a processos administrativos no Conselho de Ética da sigla. O presidente da legenda no Estado, Samuel Lemes, disse que a decisão de Néviton em ter apoiado a vereadora Lueci Ramos (PSDB) na eleição para a Mesa Diretora da Câmara de Vereadores configura como uma falta grave, pois contrariou a decisão do PRTB, que formalizou apoio a Deucimar Silva (PP).


A atitude do vereador fez com que ele perdesse a liderança do partido na Casa de Leis e, agora, a situação parece se agravar,apesar do processo ainda estar sendo analisado pela Comissão de Ética da executiva estadual do partido, formado por Márcio Henrique Cardoso, relator do processo no Conselho de Ética, Fernando César Zandonadi e Júlio César dos Santos.

No comparativo com a situação de Ralf, que segundo o presidente do diretório regional, teria desmoralizado o partido ao ser flagrado com um travesti de 17 anos podendo ser cassado por quebra de decoro parlamentar, o estreante Néviton teria atuado como “Judas” por ter exposto o partido ao descumprir um acordo político.

“A situação de Néviton é tão grave como de Ralf. Estaremos analisando toda a questão. No entanto, ainda não notificamos o Ralf porque estamos esperando a decisão da Comissão de Ética da Câmara, como da Justiça”, enfatizou Samuel Lemes insinuando que o caso do professor aparenta maior gravidade.

Uma suposta perseguição contra Néviton poderia se dar, pelo detalhe importante de que Samuel Lemes, além de presidente regional também atua na Câmara como secretário de Recursos Humanos,  ocupando uma vaga indicada pelo próprio vereador Ralf Leite.

Lemes poderia estar sendo pressionado pelo diretório municipal sendo que a indicação foi estabelecida pelo presidente, coronel Édson Leite, pai de Ralf.

Cargo

Questionado sobre o asssunto, Samuel Lemes, nega qualquer ameaça ou pressão. “Não fui indicado por Ralf e nem tenho envolvimento com o pai dele. O fato dele ser filho do coronel não contribui em nada e a decisão da Comissão em expulsá-lo ou não, vai se pautar na atitude do vereador. Além disso, não aceito pressão de ninguém”, frisou.

Ele enfatiza ainda que está na liderança estadual da sigla a pedido do presidente nacional, Levi Fidelix, o qual é muito amigo. Na sua avaliação, a sigla está em crise e prestes a se desestabilizar de vez, já que nem líder do PRTB existe na Casa de Leis e os dois representantes poderão ser desfiliados.

Nesta tarde, o vereador Néviton Fagundes irá se reunir com o Samuel, com o objetivo de discutir a situação.

Ontem, o diretório estadual expulsou 11 filiados acusados de vender apoio ao empresário Mauro Mendes (PR) durante a eleição municipal de Cuiabá, no último ano. O PRTB havia firmado acordo de apoio ao projeto de reeleição do prefeito Wilson Santos (PSDB).

Intrigas

Sobre as denúncias que culminam contra o próprio coronel Leite durante a campanha eleitoral, analisadas pelo promotor Marcos Machado, Lemes alega que não chegaram ainda na Comissão para serem analisadas e observa que “Machado gosta de mídia e de se parecer”.

Leite chegou a pedir afastamento do liderança do partido pela situação em que se viu envolvido o filho, que chegou a ser preso no dia seis de fevereiro, após ser flagrado com um travesti, em Várzea Grande. Em seu lugar assumiu, Ivo Silva.

Entretanto, coronel Leite voltou a assumir a frente do partido e Ivo foi afastado da comissão provisória pelo PRTB por indiciplina ao assumir o cargo de secretário-adjunto de desenvolvimento economico e turismo. "Ele não nos comunicou antes e teria que ter passado pelo crivo da Executiva Estadual que delibera", pontuou Lemes. Dessa forma, Ivo também responde a um processo indiciplinar no partido.


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