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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Obama defende mundo sem armas nucleares

O presidente dos EUA, Barack Obama, lançou na sexta-feira um chamado por um mundo sem armas nucleares, depois de chegar à França para assistir a uma cúpula da Otan na qual ganhou o endosso da França para sua nova estratégia para o Afeganistão.


Saudado como herói por multidões de pessoas, Obama também fez um gesto em direção à Rússia, dizendo que é importante que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) trabalhe com Moscou para tentar resolver uma série de pontos de atrito diplomáticos.

A Otan comemora seu 60 aniversário neste fim de semana e, embora seu antigo inimigo do bloco soviético tenha deixado de existir há muito tempo, Obama disse que a ameaça de catástrofe nuclear permanece.

"Embora a Guerra Fria tenha terminado, a difusão das armas nucleares ou o roubo de material nuclear podem levar ao extermínio de qualquer cidade do planeta", disse Obama numa reunião na cidade francesa de Estrasburgo na sexta-feira, feita no estilo das reuniões norte-americanas em que o público pode fazer perguntas aos políticos.

"Neste fim de semana em Praga vou apresentar uma agenda para buscar a meta de um mundo sem armas nucleares", disse ele, referindo-se à cúpula UE-EUA que terá lugar na República Tcheca no domingo, após a reunião da Otan.

Na cúpula do G20 que teve lugar em Londres na quinta-feira, Obama ajudou a mediar um acordo para fazer frente à crise financeira global. Ele espera obter um consenso semelhante entre os líderes da Otan em relação a como imprimir uma virada na crise no Afeganistão, que está se agravando.

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, imediatamente manifestou sua adesão ao novo plano de Obama, que visa enfrentar a violência crescente dos militantes da Al Qaeda e do Taliban que foram expulsos do poder em 2001, mas nunca chegaram a ser completamente derrotados.

"Não tive que arrastar a França ao Afeganistão à força, porque a França reconhece que ter a Al Qaeda operando redutos seguros que podem ser usados para lançar ataques é uma ameaça não apenas aos Estados Unidos, mas à Europa", disse Obama.

Em sua chegada a Estrasburgo, o presidente foi aplaudido por admiradores espremidos atrás de barreiras de segurança, e chegou a receber um beijo de uma mulher na multidão quando dirigiu-se a um encontro com Sarkozy.

A recepção calorosa marcou um contraste forte com a recepção frequentemente fria dada a seu predecessor, o ex-presidente George W. Bush, que era extremamente impopular na Europa, graças em grande medida à decisão de invadir o Iraque em 2003.
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