Os preços dos contratos futuros do petróleo estão em queda, cedendo à pressão dos dados divulgados pelo Departamento de Trabalho dos EUA, que mostraram um aumento na taxa de desemprego do país para o maior nível em 25 anos durante o mês de março, indicando que a economia ainda apresenta sinais de fraqueza que podem prejudicar a demanda pela commodity.

Também pesa sobre os preços do petróleo a informação divulgada na quarta-feira pelo Departamento de Energia dos EUA de que a demanda norte-americana pela commodity nas últimas quatro semanas foi a menor desde meados de outubro.

Às 12h39 (de Brasília), os contratos futuros do petróleo com vencimento em maio negociados na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex) caíam US$ 1,12, ou 2,13%, para US$ 51,52 o barril. Em Londres, os contratos do petróleo tipo Brent para maio recuavam US$ 0,76, ou 1,44%, para 51,99 o barril.

Ontem, os preços futuros do petróleo tiveram alta de 8,78% em Nova York, para US$ 52,64 o barril, acompanhando o bom desempenho do mercado de ações e recebendo suporte das medidas anunciadas pelo G-20 para combater a crise mundial. No entanto, operadores disseram que o mercado poderia sofrer realização de lucros devido aos ganhos significativos.

Analistas acreditam que os cortes de produção implementados pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) estão contribuindo na formação de um piso para os preços. As informações são da Dow Jones.