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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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Relatório dos EUA critica corrupção no governo argentino

Um relatório do Departamento de Estado norte-americano critica duramente a Casa Rosada e afirma que "a corrupção do governo argentino é um problema sério". O documento ressalta que vários funcionários públicos foram investigados por denúncias de corrupção e faz advertências sobre a desaceleração da economia, a incerteza crescente e o risco de um descontrole da inflação. As opiniões estão no relatório anual que o Departamento de Estado faz sobre o clima de investimento nos países onde existem empresas de capitais norte-americanos.


Neste documento, o governo dos EUA alerta que os problemas da Argentina podem afetar estes investimentos. No que diz respeito à corrupção, o relatório destaca que no ranking da ONG Transparência Internacional, a Argentina se encontra no posto 109 de uma lista com 180 países. Para o governo norte-americano, a ineficiência da Justiça argentina limita os esforços da sociedade civil para reduzir a corrupção.

Sobre a economia do país, além de comentar a incerteza que o freio da atividade econômica gera, o documento afirma que o regime de regulação "é imprevisível" e, neste sentido, existe enorme preocupação em relação aos direitos contratuais. Na análise sobre a inflação, o Departamento de Estado não poupa críticas ao Banco Central. "Manter uma cotação competitiva do câmbio e taxas de juros reais negativas contribuiu, nos últimos anos, para elevar o nível geral dos preços", opina o relatório, projetando ainda uma desvalorização do peso durante 2009.

O relatório não deixou nenhum ponto fraco da administração Kirchner de fora. Em relação à política energética, o texto recorda que o "governo deu prioridade ao mercado doméstico e desestimulou o investimento em exploração de petróleo e gás". O conteúdo do relatório, divulgado pelo jornal "El Cronista", deve provocar a ira da presidente Cristina Kirchner. Por muito menos, há algumas semanas, Cristina de ordens ao seu chanceler, Jorge Taiana, para convocar o embaixador dos Estados Unidos, Earl Anthony Wayne, a explicar um documento da CIA que afirmava que a nova lei de perdão fiscal para a repatriação de capitais iria facilitar a lavagem de dinheiro.
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