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Quinta-feira, 28 de março de 2024

Notícias | Cultura

Bazar do Morro chega a sua terceira edição

Tem burburinho no Morro da Caixa D´ Água Velha. É o Bazar do Morro que chega a sua terceira edição neste dia 8 de abril, reunindo produtos de talentosos artistas mato-grossenses. O circuito cultural abriga novidades visuais elaboradas por Adir Sodré, Carlos Lopes, Julio César, Sebastião Silva, João Sebastião, Gervane de Paula, Miguel Penha, Dani Tâmara, Nilson Pimenta, Valques, Irigaray, Marcio Aurélio, Zeilton Mattos, José Pereira, Adão Domiciano, Tuka Calgaro.


Peças de pequeno formato revelam as características de cada artista: os traços e a intensidade de Adir Sodré, surrealista, transitando entre o profano e o divino com sua arte erótica, evidencia sua poesia plástica. Carlos Lopes traz a delicadeza das árvores e seus frutos, cores suaves.

Julio César apropria de seu pontilhado e apresenta elementos que configuram sua obra: cajus, pássaro, flores num vai e vem de cores. Os símbolos da cultura regional, como viola-de-cocho, ganzá, cuiabanos, ganham as obras de Sebastião Silva. Artista das onças, João Sebastião ultrapassa os suportes formais da arte plástica, e colore borboletas, feitas a partir de material reciclado, que parecem voar. Além das telas, João também pintou as onças em acetato, plástico, resultando num resultado fantástico e preço acessível.

Gervane de Paula expõe telas e desenhos ilustrados com assuntos da cultura regional. “Eu produzi especialmente para o aniversário da cidade, telas inéditas”, afirmou Gervane.

Miguel Penha traz telas que oportunizam a sensação de se transportar. Ao observar sua composição, quem contempla tem a nítida sensação de mergulhar no cerrado, nas cachoeiras, nas matas tão perfeitamente pintadas pelo artista.

Arte que equilibra, alegra, purifica. Conceitos que conduzem a produção da artista Dani Tâmara, cuiabana, que une luz e cores para materializar energia positiva.Pela primeira vez participando do Bazar do Morro, Dani apresenta Mandalas, um símbolo, também conhecido como o 'círculo mágico', já se transformou numa espécie de identidade na hora de criar telas. A artista também coloriu pedaços de buriti, e ainda o símbolo do Divino Espírito Santo.

Baiano de Caravelas, Nilson Pimenta nasceu em 1956. Veio para Mato Grosso em 1963 e trabalhou, antes de enveredar pelo mundo da pintura, como lavrador em várias fazendas e assentamentos do leste mato-grossense, e depois se fixou em Cuiabá a partir de 1978, época em que despertou para a pintura e a partir de 1982 passa a atuar como orientador do Ateliê Livre do Museu de Arte e de Cultura Popular da UFMT.

Tem intensa participação no cenário artístico brasileiro, figurando no seu currículo seleções e premiações em importantes Salões de Artes Plásticas. Nilson retrata em suas obras personagens do campo e da paisagem agreste de Mato Grosso e cenas típicas do Pantanal. Autodidata, o artista começou a desenhar em papel, com lápis de cor.

O baiano José Pereira da Silva começou sua formação começou em 1989 junto ao atelier da então Fundação Cultural de Mato Grosso – hoje Secretaria de Estado de Cultura. Sua marca registrada é o cotidiano das cidades interioranas. São dois os temas principais que o têm acompanhado ao longo de sua carreira: as Festas Tradicionais de Santo, onde retrata aspectos dos modos de ser do povo cuiabano, e o futebol, sua paixão.

Nos traços de Adão Domiciano, o contorno da escola primitiva, que segue desde 82. Nas telas, os chapadões, a vida humilde do homem do campo, sugerindo uma expectativa de uma vida melhor. Natural Ecoporanga-ES, Adão acumula no currículo diversas exposições, e participações em coletivas no eixo Rio/São Paulo, além de muitos prêmios no Salão Jovem Arte Mato-grossense.

Marcio Aurélio traz as características próprias do cerrado transformadas em arte. Ele inova ao inserir pintura em latas de alumínio, trazendo a religiosidade das figuras de santo. Tuka apresenta trabalhos feitos a partir do carvão e Valques traz elementos da cultura popular.

Cerâmica - A cerâmica da comunidade São Gonçalo Beira Rio também se destaca pelas obras de Julia, família Moura. As bonecas de cerâmicas, com seus vestidos rodados e coloridos, assinadas por Vanderlei e Edilaine, encantam crianças e adultos. Bonecas também inspiraram Dona Alexandra, só que feitas de pano.

Fotos do Museu compõe um kit, cuidadosamente dispostas numa caixinha de madeira. São imagens captadas por Rosan, da Equilíbrio Produções.

Camisetas – Dois novos modelos de camisetas serão lançadas. Uma traz a religiosidade de São Benedito e a outra remete ao Museu do Morro. Vale a pena conferir!
O Bazar começa nesta quarta-feira, dia 8, e segue até 22 de abril, aberto de terça a domingo, das 9h às 12h, e das 14h às 19h.
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