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Sábado, 20 de abril de 2024

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Sem Verdão e Bahia, Laranjeiras sedia nova cobrança para unificar Brasileiros

Os clubes campeões da Taça Brasil e do Torneio Roberto Gomes Pedrosa entre 1959 e 1970 voltaram a cobrar da CBF nesta terça-feira a validação destas conquistas como títulos brasileiros. Desta vez, o Fluminense - que já havia mandado representante no primeiro evento há duas semanas no Palestra Itália - sediou a nova reunião, que não teve a presença de ninguém do Palmeiras e do Bahia.


Sem os nordestinos, vencedores da Taça Brasil de 59 (primeira competição interclubes do país), e dos atuais campeões paulistas, que triunfaram na Taça Brasil de 60 e 67 e no Robertão de 67 e 69, Santos, Cruzeiro e Botafogo voltaram a apelar para a nostalgia para aumentarem suas conquistas nacionais. Desta vez, o foco estava em uma vitoriosa geração do Tricolor carioca.

O clube das Laranjeiras foi o último campeão nacional, no Robertão de 70, antes da criação do Campeonato Brasileiro no ano seguinte. E levou para o seu Salão Nobre cinco jogadores que participaram daquele título: Marco Antônio, Denílson, Lula, Cláudio Garcia e Jorge Vitório. Todos entusiasmados com o dossiê organizado para valorizar o feito de quase 40 anos atrás.

"É muito gratificante recordar esse título. Para nós jogadores é fundamental o reconhecimento como título brasileiro, até porque lutamos muito por essa conquista, que reuniu os melhores clubes do país. Lembro com muito carinho dessa conquista", revelou Marco Antônio, que conquistou a Copa do Mundo no mesmo ano com a seleção brasileira.

"Fico muito feliz com esse reconhecimento do (presidente do Fluminense, Roberto) Horcades. Nós nos dedicamos e fizemos uma bela campanha em 70. Graças a Deus, como capitão, pude levantar muitas taças pelo Fluminense. Sempre foi uma honra vestir essa camisa", comentou Denílson, que defendeu o Brasil na Copa de 66 e abriu o sorriso ao rever a taça do Robertão de 70 exposta no Salão Nobre das Laranjeiras nesta terça-feira.

O dossiê, organizado pelo jornalista Odir Cunha, conta com imagens e reportagens da época, que comprovam, na opinião dos clubes que pleteiam a causa, a validade das conquistas como títulos brasileiros.

As mais de 200 páginas da obra serão entregues na CBF ao presidente da entidade, Ricardo Teixeira, com a presença dos mandatários dos seis clubes campeões da Taça Brasil e do Robertão. Antes disso, no entanto, haverá mais um encontro, ainda sem data marcada, na sede do Cruzeiro, que não mandou nenhum representante na primeira reunião, há 14 dias no Palestra Itália, em São Paulo.


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