“O governador Blairo Maggi começará a sentir os efeitos do isolamento político a partir do ano quem vem, mas já enfrenta dificuldades de diálogo com os partidos aliados e, por isso terá sérias dificuldades de indicar e fazer seu sucessor”, alerta o senador Gilberto Goellner sobre a postura do chefe do Executivo estadual relação aos partidos da base situacionista.

Para o senador, Maggi corre o risco de não conseguir eleger o seu sucessor em virtude de sua antecipação em ter demonstrado a preferência pelos nomes do diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-estrutura (Dnit), Luiz Antônio Pagot, e do deputado estadual, Sérgio Ricardo, atual primeiro-secretário da mesa diretora.
 
Ainda de acordo com Goellner, para reverter esse quadro o governador teria que fazer um trabalho mais próximo aos “aliados”, desde já e de forma madura e com "humildade".

Ainda sobre aliança com o PR, o senador avalia que “está evidente um distanciamento político”, devido à polarização das candidaturas do PT e do PSDB.

“O DEM vai reafirmar a aliança com o PSDB, que deve-se repetir na disputa estadual e o PR deve manter a aliança com o PT. E isso dificulta o diálogo. Por essa razão avalio que vai ser preciso muita habilidade do governadorem conduzir as conversações, chamando para si essa responsabilidade, se quiser manter seu arco de alianças”.