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Sábado, 20 de abril de 2024

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Chávez deixa China com acordos "do subsolo ao espaço"

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, terminou nesta quinta-feira sua visita à China com uma reunião com o vice-presidente chinês, Xi Jinping, favorito como sucessor do líder Hu Jintao à frente do Partido Comunista da China (PCCh), no próximo congresso de 2012.


Xi é também reitor da escola onde se formam todos os dirigentes do PCCh desde a criação da República Popular da China, e que Chávez visitou em seu última dia da viagem para estreitar as relações bilaterais.

"O leque de cooperação entre os dois países vai do subsolo ao espaço: tirar petróleo, colaborar em tecnologia agrícola, gado e produção ao satélite de comunicações que em 1º de novembro de 2008 originou na Venezuela uma explosão da pátria", disse Chávez.

Na escola, Chávez elogiou a visão a longo prazo da China e deu como exemplo um fato de "11 anos atrás", quando era candidato presidencial. "O embaixador chinês em Caracas foi o único que me recebeu pela porta grande e me deu tratamento de presidente".

"A China sabe ver longe. Após poucos meses de nosso governo, eu estava aqui e, com Jiang Zemin, começamos uma relação à qual agora com Hu decidimos dar um novo dinamismo estratégico", afirmou, em meio aos aplausos.

"Já criamos o piso, agora vamos para níveis superiores. Entre a China e a Venezuela, existe a aliança perfeita baseada em afeto e solidariedade", acrescentou. "Por tantas coisas, de uma desconhecida quando éramos colônia dos Estados Unidos, China é amada pelo povo venezuelano", disse.

Na casa de hóspedes estatal de Diaoyutai, onde aconteceu o encontro com Xi, o vice-presidente da China lembrou que há apenas um mês esteve na Venezuela --onde disse ter lhe impressionado o povo e o carisma de Chávez.

"Quando lhe prometi que viria à China, não achava que voltaria tão cedo", disse o presidente venezuelano, no clima cordial da reunião na qual ambos se chamaram de "amigos".

Nesta quarta-feira (8), Chávez disse a Hu, em sua reunião no Grande Palácio do Povo, que "a China é o motor maior que existe para dirigir o mundo além da crise". "Se Washington foi a capital do mundo imperial, Pequim é hoje uma das grandes capitais do mundo multipolar."
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