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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Arrojado

G1 andou no utilitário esportivo Ford Edge

Foto: Divulgação

Ford Edge tem frente parecida com a do sedã Fusion

Ford Edge tem frente parecida com a do sedã Fusion

Ford Edge SEL chegou no final do ano passado, vindo do Canadá, com o status de ser o modelo mais caro da marca no Brasil: R$ 149,7 mil (R$ 158,5 mil com teto solar panorâmico – único opcional). O preço justifica-se pelo pacote completo de equipamentos e, principalmente, pelos impostos de importação, já que os carros canadenses não têm incentivos ficais como os fabricados no México, por exemplo. O G1 andou no SUV que, apesar de usar a mesma plataforma do sedã Fusion, chama muito mais a atenção nas ruas brasileiras.


Segundo a montadora, os principais concorrentes do Edge são o Hyundai Vera Cruz, o Toyota Hilux SW4 e o Mitsubishi Outlander, todos na mesma faixa de preço. Mas não há como deixar de fora dessa lista o Chevrolet Captiva, líder do segmento, que vem do México e se beneficia da isenção da taxa de importação (a versão topo de linha é vendida a R$ 105,6 mil).

Edge impressiona à primeira vista, tanto pela beleza do design quanto pelas generosas dimensões: são 4,72 metros de comprimento, 2,22 metros de largura e 2,82 metros de distância entreeixos. Logo de cara é fácil perceber que as semelhanças com o Fusion não se limitam apenas às peças compartilhadas na plataforma. O visual de ambos é muito parecido, com a característica grade frontal de três lâminas cromadas e os faróis que avançam pelas laterais. A cintura elevada e a reduzida área envidraçada, assim como as lanternas transparentes “tunadas”, são outras características

Por dentro, a amplitude e o bom acabamento chamam a atenção. Há espaço de sobra para cinco pessoas, que viajam confortavelmente e não precisam ser comedidas na hora de fazer as malas. São 900 litros de bagagem, que podem chegar a 1950 litros com os bancos traseiros rebatidos (eletricamente por meio de botões na parede lateral esquerda do porta-malas). Aliás, a abertura e o fechamento do compartimento de bagagem também é elétrica.

Os bancos de couro são mais parecem poltronas e oferecem regulagens elétricas dos assentos, mas o ajuste dos encostos é feito na base da alavanca mesmo. Poderia ser melhor... Apesar disso, o banco do motorista ainda traz duas posições de memória e um dispositivo que facilita o embarque e desembarque: basta retirar a chave do contato para ele recuar uns 10 centímetros para evitar enrosco com o volante.

O Ford Edge SEL chegou no final do ano passado, vindo do Canadá, com o status de ser o modelo mais caro da marca no Brasil: R$ 149,7 mil (R$ 158,5 mil com teto solar panorâmico – único opcional). O preço justifica-se pelo pacote completo de equipamentos e, principalmente, pelos impostos de importação, já que os carros canadenses não têm incentivos ficais como os fabricados no México, por exemplo. O G1 andou no SUV que, apesar de usar a mesma plataforma do sedã Fusion, chama muito mais a atenção nas ruas brasileiras.

Segundo a montadora, os principais concorrentes do Edge são o Hyundai Vera Cruz, o Toyota Hilux SW4 e o Mitsubishi Outlander, todos na mesma faixa de preço. Mas não há como deixar de fora dessa lista o Chevrolet Captiva, líder do segmento, que vem do México e se beneficia da isenção da taxa de importação (a versão topo de linha é vendida a R$ 105,6 mil).

O Edge impressiona à primeira vista, tanto pela beleza do design quanto pelas generosas dimensões: são 4,72 metros de comprimento, 2,22 metros de largura e 2,82 metros de distância entreeixos. Logo de cara é fácil perceber que as semelhanças com o Fusion não se limitam apenas às peças compartilhadas na plataforma. O visual de ambos é muito parecido, com a característica grade frontal de três lâminas cromadas e os faróis que avançam pelas laterais. A cintura elevada e a reduzida área envidraçada, assim como as lanternas transparentes “tunadas”, são outras características

Por dentro, a amplitude e o bom acabamento chamam a atenção. Há espaço de sobra para cinco pessoas, que viajam confortavelmente e não precisam ser comedidas na hora de fazer as malas. São 900 litros de bagagem, que podem chegar a 1950 litros com os bancos traseiros rebatidos (eletricamente por meio de botões na parede lateral esquerda do porta-malas). Aliás, a abertura e o fechamento do compartimento de bagagem também é elétrica.


Os bancos de couro são mais parecem poltronas e oferecem regulagens elétricas dos assentos, mas o ajuste dos encostos é feito na base da alavanca mesmo. Poderia ser melhor... Apesar disso, o banco do motorista ainda traz duas posições de memória e um dispositivo que facilita o embarque e desembarque: basta retirar a chave do contato para ele recuar uns 10 centímetros para evitar enrosco com o volante.

Console de alumínio e LCD touch screen chamam a atenção no painel (Foto: Divulgação)
O painel de plástico rígido tem boa textura e os encaixes das peças é preciso, mas poderia haver uma parte emborrachada para aumentar a sensação de luxo. O console central de alumínio e o ar-condicionado digital de duas zonas de conforto compensam o excesso de plástico, mas o ponto alto é mesmo o sistema de comunicação e entretenimento batizado de Sync, com comando de voz e conectividade para celular Bluetooth, iPods e MP3-players, além de DVD, Jukebox capaz de armazenar até 10 GB e tela LCD de 6,5 polegadas touch screen. São oito alto-falantes e um subwoofer com capacidade de 190 watts de potência. Um show!

Mas é em ação que o Edge mostra seu lado mais cativante. Equipado com um motor V6 de 3.5 litros e 269 cavalos de potência, o SUV arranca com rapidez e precisa de 9,5 segundos para atingir os 100 km/h (segundo o fabricante). A velocidade máxima é limitada eletronicamente a 180 km/h. Apesar das 2 toneladas de peso, o Edge se mostrou ágil no trânsito. O único problema é a largura avantajada, que limita o deslocamento em ruas mais estreitas. O ponto negativo é o alto consumo de combustível, que registrou no computador de bordo a média de 3,8 litros por quilômetro em uso urbano.

A tração integral sob demanda age em conjunto com o câmbio automático de seis marchas, que tem mudanças suaves, mas não oferece opção de trocas manuais. A suspensão independente nas quatro rodas tem regulagem firme e não aderna nas curvas, garantindo uma estabilidade exemplar para um modelo do porte do Edge. Em caso extremo, o SUV ainda entrega freios ABS de última geração com distribuição da força de frenagem (EBD), seis airbags (frontais, laterais e de cortina) e controles de tração e de estabilidade.

O preço é o maior obstáculo para uma aceitação maior do modelo no Brasil. Apesar de proporcionar muito conforto e prazer ao motorista, o Edge tem concorrentes similares por preços mais atraentes. Por isso, a previsão inicial de vendas da Ford, cerca de 250 unidades por mês, está longe de ser atingida. De dezembro de 2008 a março deste ano foram vendidas 402 unidades, ou seja, praticamente 100 veículos por mês. Ruim para a Ford, melhor para quem tem o dinheiro e procura exclusividade. Como vende pouco, o Edge continua novidade nas ruas e chama a atenção por onde passa.
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