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Sábado, 20 de abril de 2024

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Biólogo descobre rara espécie de abelha e homenageia o clube do coração

Com um início de temporada satisfatório e vaga assegurada na segunda fase do Campeonato Mineiro, o Atlético-MG, mais uma vez, se torna pioneiro no futebol brasileiro. O campeão brasileiro de 1971, é o primeiro clube na história da ciência a ter um ser vivo descrito em sua homenagem.


Uma rara espécie de abelha, que vive na mata atlantica brasileira, descoberta pelo biólogo e fanático torcedor atleticano André Nemésio, pós-doutorando na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), é um inseto negro, com o abdome listrado em amarelo claro e recebe o nome de Eulaema atleticana em homenagem ao clube mineiro.

- A ideia da homenagem era antiga. Só que todas as abelhas novas que surgiam não tinham a coloração adequada. Quando surgiu esta, preta com finas listras amareladas, pensei: É agora ou nunca. Procurei o então presidente Ziza Valadares (renunciou ao cargo no ano passado), que não deu muita bola. Ainda brinquei com ele que o nome da abelha vai durar por toda a eternidade. Não deu outra. Daqui a mil anos, mesmo que não exista mais futebol, sempre que alguém se deparar com o nome dessa abelha na literatura especializada e quiser saber a origem do nome, vai encontrar a história do Galo - afirma Nemésio, em entrevista ao Jornal Estado de Minas.

Pelas regras científicas, que são internacionais, o nome passa a valer quando publicado em revista especializada. No caso, a neozelandesa Zootaxa, que registra a nova espécie em sua edição lançada nesta terça-feira. Na descrição oficial da abelha, o autor a explica aos cientistas de todo o mundo a origem do batismo.

- O nome específico homenageia o glorioso Clube Atlético Mineiro, um dos mais consagrados times de futebol do Brasil, que completou seu centenário em 2008, conhecido por ter a mais fanática torcida no país, que ultrapassa seis milhões de pessoas - afirma Nemésio, de 38 anos.

Mesmo com a homengamem prestada, André Nemésio sabe que o tradicional galo nunca vai perder seu posto de mascote oficial do clube.

- O galo é insubstituível. A abelha vem, no máximo, para fazer companhia - disse o biológo, que, sempre que as pesquisas permitem, acompanha o time nos estádios, até mesmo fora de Belo Horizonte.

Para Nemésio, os torcedores são como “embaixadores” do Alvinegro e devem divulgar o nome do clube.

- Se fosse astronauta, levaria a bandeira do Galo para o espaço, para a Lua. Como sou biólogo, fiz minha parte batizando uma espécie em homenagem ao Atlético-MG. E isso é muito bacana, pois estamos vivendo um momento de crescimento da consciência das pessoas pela conservação da natureza. As crianças hoje aprendem essas noções na escola, desde novinhas - concluiu Nemésio.
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