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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

Notícias | Cidades

Tânia Matos diz que preocupação do prefeito Wilson em relação à dengue procede

Para a administradora da Subprefeitura da Região Sul de Cuiabá, Tânia Matos, a preocupação do prefeito Wilson Santos em relação à dengue é realmente justificada, em face do número de casos que tem acometido os quatro pólos do município em 2009, quatro fatais. “O prefeito sabe que está lidando com uma doença fatal, terrível. As reuniões que a Prefeitura coordena para discutir esse assunto apontam para uma diversidade de desafios que as equipes enfrentam diuturnamente no combate à dengue. Não é à toa que Wilson tem conclamado todos a se unirem nessa batalha. A dengue é um inimigo sério, respeitável, e não pode jamais ser subestimado”.


Pelo levantamento técnico da Secretaria Municipal de Saúde, informa Tânia Matos, os bairros mais atingidos pela dengue, no município cuiabano, em 2009, localizam-se na região do Pedra 90 I, II, III, Sonho Meu, Vistas da Chapada e Industriário I e II. “Essas reuniões regionalizadas, todas com a presença de Wilson Santos, já permitem traçar uma agenda prática para minimizar a proliferação dessa doença. Uma epidemia de dengue pode ter resultados catastróficos”.

O intuito, conforme Matos, é justamente orientar os presidentes de bairro e outros comunitários sobre como agir para que cada comunidade realize seu trabalho de prevenção à dengue. “Estamos às voltas com um problema sério, fatal. Cada habitante de Cuiabá precisa estar informado sobre os sintomas e as formas evolutivas da dengue e o avanço da dengue hemorrágica, que já causou vítimas fatais na Capital. É preciso desvincular a dengue da imagem de uma simples gripe. Dengue mata!”.

O cidadão, salienta a subprefeita da Região do Coxipó, pode ajudar no combate à dengue se limpar seus quintais e dali retirar tudo quanto é entulho, de pneus a latinhas de cerveja e refrigerantes. “Mesmo garrafas vazias, com água, se tornam recipientes confortáveis à procriação do vetor. O mosquito vetor da dengue, o aedes, gosta de água limpa, parada. É importante que as pessoas atentem para tais detalhes. Porque, se isto não acontecer, cada lar pode se constituir em farto criadouro”.

Uma ampla campanha foi deflagrada pela Prefeitura para evitar que a desinformação possa ser o principal elemento de propagação do mosquito e da dengue, informa Tânia Matos, com panfletos orientativos da Secretaria Municipal de Saúde.

Tânia Matos recorda que, em 2007, ela própria quase perdeu seu filho, Robson Matos, então com 16 anos, para uma dengue hemorrágica. Com sintomas indicativos de que poderia estar com a doença, ele foi internado na Santa Casa, sob os cuidados de um infectologista. O médico, inicialmente, descartou tal possibilidade, e liberou o paciente. Disse à mãe para continuar o processo de observação. “Mas eu não quis sair de lá, pois já suspeitava de alguma coisa. No outro dia, pela manhã, veio a constatação: dengue hemorrágica. O médico me disse que, em se tratando de instinto maternal, ele não discutia. Isso salvou a vida do meu filho”.

Só para se ter uma idéia dos estragos da dengue hemorrágica no organismo humano, Tânia Matos disse que, na primeira consulta, seu filho Robson acusava estar com 150 mil plaquetas, quadro já mínimo, na avaliação clínica. “Na segunda vez em que foi consultado, dois dias depois, as 150 mil já haviam caído para 28 mil, nível crítico. Qualquer sangramento poderia ser fatal”.
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