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Sexta-feira, 27 de setembro de 2024

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Estimativa de arrecadação subiu R$ 6,8 bilhões

Dados divulgados pelo Ministério do Planejamento na quarta-feira (20) mostram que o governo foi surpreendido pelo desempenho da arrecadação. O governo elevou em R$ 6,8 bilhões, de R$ 619,5 bilhões para R$ 626,3 bilhões a estimativa de impostos e contribuições federais deste ano, ante projeção feita apenas dois meses atrás. A principal explicação para esse crescimento é o Refis da Crise. O governo concordou em reduzir em 40% os juros e em 100% as multas para contribuintes que anteciparem o pagamento de parcelas.


Esse aumento de receitas foi parcialmente anulado pelo fato de o governo haver cortado, em R$ 3 bilhões, de R$ 18,2 bilhões para R$ 15,2 bilhões, a expectativa de ingresso de recursos no caixa do Tesouro Nacional a título de pagamento de dividendos pelas empresas estatais.

Segundo o Ministério do Planejamento, a revisão não se deveu a nenhum problema de desempenho nas empresas, e sim a um cálculo "mais realista". Não há como saber o que de fato levou à queda na projeção de dividendos, mas o corte pode ser uma forma de amenizar os ganhos de receita para evitar pressões políticas por mais gastos, acredita o economista Felipe Salto, da consultoria Tendências.

Confira também

* Impostômetro bate hoje nos R$ 800 bilhões


* Receita bate recorde de arrecadação

A arrecadação de impostos e contribuições administradas pelo governo federal bateu recorde de arrecadação no primeiro semestre de 2011. Entre janeiro e junho, a Receita Federal já mordeu R$ 471,39 bilhões dos brasileiros. O número é quase 12,7% maior do que o registrado no mesmo período de 2010.

O número considera, inclusive, os efeitos da inflação sobre a arrecadação. Isso significa que, se não fosse considerado o aumento de preços e do custo de vida no país, a arrecadação da Receita Federal seria menor: R$ 465 bilhões, segundo a Receita.

Pelos dados divulgados nesta terça-feira (19), o mês de junho também foi de recorde na arrecadação do Fisco. Foram R$ 82,726 bilhões enviados diretamente para os cofres públicos, já considerando a inflação. O aumento foi de 23,07% em relação ao mesmo mês do ano passado.

O recorde impressiona porque junho é, tradicionalmente, um mês de arrecadação baixa. Na comparação com maio, quando o governo recolheu R$ 71,641 bilhões, o crescimento foi de 15,47%.
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