A ordem de serviço para a restauração e duplicaçãodo trecho de 35,5 quiolômetros, da BR 364, incluindo a duplicação na Serra de São Vicente,  já foi dada pelo Departamento Nacional de Infra Estrutura e Transportes ( DNIT ). A informação foi confirmada esta manhã, pelo diretor geral do DNIT, Luiz Antonio Pagot e pelo superintendente  do órgão em Mato Grosso, Rui Barbosa Egual.

A obra será feita pela empreiteira Delta, em parceiria com a Associação Brasileira de Cimento Portland ( ABCP ) e terá um custo estimado de R$ 61 milhões. Do total de 35,4 km,  27 serão em concreto ( piso rígido ) e 8,5 no novo trecho duplicado da serra. "Essa obra é necessária porque a Serra de São Vicente é um dos trechos mais críticos entre as rodovias brasileiras", disse Rui Egual.

"Agora com a duplicação completa  da Serra de São Vicente daremos mais condições de segurança para os milhares de cidadãos que se utilizam da rodovia todos os dias", afirmou Luiz Pagot.O diretor  geral do DNIT informou também que as obras  devem iniciadas no dia dois de maio próximo.

O sistema de piso rígido é mais caro que o convencional. No entanto, seu tempo de durabilidade é bem maior e o custo de manutenção é bem menor. Em dois locais de Mato Grosso esse sistema é utilizado. Um deles,  mais antigo, está em Cuiabá. Fica na Avenida Getúlio Vargas, entre o Liceu Cuiabano e a Praça Oito de Abril. Outro trecho, esse mais recente, é na MT 130, que liga os municípios de Paranatinga e Primavera do Leste.