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Defendido em casa

Deputados saem em defesa de Gilmar após ataque sofrido no STF

23 Abr 2009 - 11:04

Da Redação/Jardel Arruda e Ademar Andreola

Foto: Reprodução

Deputados saem em defesa de Gilmar após ataque sofrido no STF
A sessão matutina de hoje da Assembléia Legislativa, foi praticamente toda ela dedicada a debater  a discussão de ontem no Supremo Tribunal Federal Federal ( STF ) entre o presidente do STF, ministro Gilmar Mendes e seu colega Joaquim Barbosa. Um grupo de deputados, liderados pelo presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PP), utilizaram a tribuna para sair em defesa mato-grossense.

 
A moção de defesa se deu pela declaração do ministro Joaquim Barbosa que, ao exigir respeito do presidente do Supremo, disse que Mendes "não está(va) falando com seus capangas de Mato Grosso".

Em unanimidade, os deputados consideraram como ‘extremamente infeliz’ as declarações de Joaquim Barbosa. Para eles, além de ofender ao diamantinense Gilmar Mendes, o ministro ofendeu a imagem de Mato Grosso, fazendo parecer que o Estado é terra de ‘capangas’ e impunidade.

“É da Suprema Corte que tem que sair os bons exemplos. Esse debate não interessa a ninguém. O ataque pessoal e a ofensa não servem como exemplo. É um mau exemplo à sociedade brasileira. O que vão exigir do ‘coitadinho’? O que vão exigir do analfabeto? O que vão exigir do excluído, se o Supremo baixa a tal nível?”, discursou Riva, para condenar as declarações do ministro Joaquim Barbosa. “Deveria fazer um pedido de desculpas a Mato Grosso se não ao Gilmar Mendes”, completou.

José Domingos (DEM) foi ainda mais longe. Após diversos elogios a atuação inovadora do STF na gestão de Mendes, ele pôs em ‘cheque’ a credibilidade do ministro: “Como relator dos mensaleiros, até hoje ele não deu seu parecer”.

João Malheiros (PR) e o correligionário Wagner Ramos defenderam a tese de que MT não pode ser chamado de ‘Estado de jagunço’. O primeiro, para citar a importância nacional do Estado, listou várias figuras notáveis como Joaquim Murtinho, marechal Candido Rondon e o bispo Dom Aquino, além de lembrar que de Mato Grosso já saíram dois presidentes da República (Jânio Quadros e Eurico Gaspar Dutra). O segundo trouxe uma lista com significados para a definição capanga e disse que o ministro foi ‘preconceituoso’ com o Estado.

“A gente fica até receoso de falar porque ele é uma figura nacional, mas ele foi preconceituoso com Mato Grosso. Não há mais capangas ou jagunços no Estado. E como já pontuou Riva, não há capangas de Gilmar Mendes em Mato Grosso. Há uma legião de admiradores”, pontuou Wagner.
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