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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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MST vai à Assembléia pressionar deputados sobre reforma agrária

Foto: Alline Marques

MST vai à Assembléia pressionar deputados sobre reforma agrária
Os integrantes do Movimento dos Sem Terra encerraram a Marcha por Reforma Agrária, Emprego e Meio Ambiente na Assembléia Legislativa, onde pressionaram os deputados a cobrar mais agilidade no processo de regularização fundiária. O presidente da Assembléia Legislativa, José Riva (PP), convidou os manifestantes a entrarem no prédio da Casa do Povo e participarem de uma audiência no auditório Renê Barbour.


O movimento cobra mais participação dos assentados nas audiências públicas realizadas para discutir o Zoneamento e também o cumprimento da legislação federal que exige a preservação de 80% das terras em reserva legal.

A manifestação faz parte da programação do abril vermelho e novas ações devem ser realizadas em todo o país. Participou do protesto na Assembléia, o líder João Pedro Stédile, coordenador nacional do MST. Segundo ele, a reforma agrária em Mato Grosso está parada e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária adotou o mesmo procedimento de regularizar terras de posseiros.

“Em Mato Grosso não há processo de reforma agrária. Existe processo contra reforma agrária”, declarou em entrevista coletiva.

O deputado José Riva (PP) disse que a Casa estará sempre aberta para os movimentos, sejam eles qual for, porém criticou a forma desordenada com que o MST age. “Se tivessem avisado, jamais deixaríamos de atendê-los e ainda poderíamos ter nos preparado para recepcioná-los em um local adequado e com mais tempo”, afirmou.

Riva defendeu ainda a compensação pela preservação dos 80% da reserva legal. Segundo ele, o assunto vem sendo debatido com o governador Blairo Maggi e acredita que esta é a melhor forma de evitar o desmatamento. Além disso, o parlamentar disse que os deputados estaduais pouco podem fazer pelo MST, pois a cobra tem que ser junto ao governo Federal.

O deputado Alexandre César (PT), relator do projeto de Zoneamento, admitiu a lentidão na questão reforma agrária no país, no entanto, enfatizou que o problema foi agravado no período da ditadura e acabou sendo postergado até chegar na atual conjuntura.
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