O Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu liminar em habeas corpus aos cinco vereadores acusados de extorsão e corrupção passiva praticada contra o prefeito de Nova Bandeirantes, Valdir Mendes Barranco (PT). Eles foram presos no dia oito de abril, mas pela segunda vez, a Justiça não manteve a prisão dos parlamentares. O ministro Celso Limongi deferiu as liminares impetradas pelo advogado Válber Melo.

O ex-presidente da Câmara de Vereadores, Jeremias Menezes Baiocho (PP), e Adenilson Lúcio Otenio (PMDB) foram reeleitos no dia cinco de outubro de 2008. Além deles, os ex-vereadores Sandro Roberto da Silva (PP); João Batista da Silva (DEM) e Darci Antônio Vicentin (PMDB) são acusados de tentar extorquir em R$ 50 mil do atual gestor do município, distante 980 quilômetros de Cuiabá.

Inicialmente, eles foram detidos no mês de dezembro, em flagrante pelo Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e ficaram presos por apenas por 10 dias. Em decisão monocrática, o desembargador Donato Fortunato Ojeda concedeu liberdade aos parlamentares, mas a mesma foi revogada. O ex-vereador João Batista da Silva, continua foragido.

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Os cinco vereadores foram presos no dia 15 de dezembro do último ano, com o valor de R$ 5,8 mil ao saírem do gabinete do então prefeito. O caso ganhou repercussão no Estado e chegou a ser veiculado na mídia nacional.
O dinheiro seria para que as contas do município, aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), não fossem rejeitadas.

No dia 22 de outubro, quando o vereador Jeremias, tido como mentor do grupo, foi procurar o prefeito para tentar fazer a negociação do dinheiro, Barranco disse que gravou a conversa e realizou as filmagens. Ele entregou a polícia para as investigações.