Já que não disponibilizaram a opção de comentar na matéria (talvez já por medo da reação pública) envio aqui minha posição sobre a infeliz matéria ''Marcha (ré): passeata contra aborto é um passo para trás'' de Bruna Bólico. Primeiramente gostaria de lamentar que uma empresa que eu acreditava ser séria e ''aparentemente'' comprometida com a verdade e com os direitos dos cidadãos publique um artigo como este. As declarações desta ''Assistente Social'' são totalmente equivocadas. Primeiro, é esdrúxulo afirmar que ''Ter um filho deve ser uma escolha, e não uma imposição'' quando vivemos em um tempo onde MÉTODOS CONTRACEPTIVOS são distribuídos gratuitamente em postos de saúde e há cansativas campanhas que esclarecem a população sobre o uso desses métodos. Derramar sangue inocente por uma atitude inconsequente, que poderia ser evitada, é a remediação mais vazia que se pode ter. Se o Ministério da Saúde afirma que entre 729 mil e 1,25 milhão de mulheres se submetem ao procedimento anualmente no Brasil, significa minha cara, que a consciência, tanto de prevenção quanto de inteligência (inteligência mesmo!) neste país é pífia, já que as mulheres gastam um valor monetário muito maior nessas clínicas do que gastariam com a contracepção. Se 250 mulheres morrem nas mãos de ''açougueiros'' por OPÇÃO, já que poderiam ter evitado a gravidez, 1,25 MILHÃO de crianças INOCENTES são assassinadas por esses mesmos açougueiros, perdendo o direito, sem defesa, de ter a VIDA que, além de ser concedida por Deus, foi ESCOLHA do pai e mãe INCONSEQUENTES. Também é ridículo afirmar que muitas mulheres ''sugam'' o SUS por complicações com o aborto, enquanto esses recursos poderiam ser gastos em outros tratamentos. Ora, se o procedimento for legalizado, obviamente o SUS também terá que arcar com os mesmos. Que raciocínio limitado hein? O Estado brasileiro é Laico e Democrático de Direito e por isso, mesmo que em nome de Jesus Cristo e com a iniciativa da Igreja, nós como CIDADÃOS temos o direito de manifestar nossa posição. Eu e minha amiga colhemos mais de cinquenta assinaturas e dentre todas essas abordagens apenas DUAS pessoas se manisfestaram a favor do aborto. Pesquisas indicam que 85% da população é CONTRA a aprovação da lei. Sendo assim, essa é uma opinião PÚBLICA. Como a própria ''assistente social'' afirma, açougueiros executam as crianças por dinheiro. Se a lei for aprovada, o SUS poderá fazer o procedimento. Aí, minha cara, essa atrocidade será feita com o MEU DINHEIRO. Com o dinheiro da população que é contra esse CRIME. Com o dinheiro que já é mal empregado e que MATA MILHARES DE PESSOAS NA FILA DO SUS. PESSOAS QUE NÃO TEM OPÇÃO. A ''assistente social'' afirma que a Igreja quer impor seu ''conceito teológico'' sobre a população. Pois eu digo que Clínicas, Empresas de Famacologia e outros segmentos do ramo, que tem grande influência política, querem impor à sociedade que esta é uma calamidade, quando na verdade as mesmas querem encher mais ainda seus cofres, já que a ''clandestinidade'' absorve essa fatia gorda do bolo. Uma assistente social deveria se preocupar em como melhorar as políticas de instrução da população. Lutar por formas de difusão do conhecimento e qualidade de vida da mulher a partir da educação básica que é a grande deficiência deste país. Remediar a situação com SANGUE INOCENTE é cabível a Lei do Menor Esforço tão ordinária mas ditatorial neste país. Continuo com a Igreja e obedecendo as ordens de Nosso Senhor que, com certeza, são a Salvação e Libertação da Humanidade. Mt. 25, 40 ''E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a MIM o fizestes.''