A mais de 20 meses para a escolha do sucessor do governador Blairo Maggi, no Palácio Paiaguás, a partir de janeiro de 2011, de uns tempos para cá nomes vão sendo lançados, seja para marcar posição, seja para sentir a reação popular. Entram, ficam, ou saem de cena naturalmente. 

Foram ou são cogitados nomes como o diretor geral  do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), Luiz Antonio Pagot (PR), os deputados estaduais José Riva (PP) e Sérgio Ricardo (PR), o senador Jaime Campos (DEM), o deputado federal Calor Abicalil ( PT) e o vice governador Silval Barbosa (PMDB), apontado, hoje, como o preferido do governador Blairo Maggi, e, é claro, o do prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB ), apontado pelos tucanos como seu candidato natural após sua reeleição à prefeitura da capital, ano passado. Outros nomes menos cotados também são lançados pelos partidos, apenas como jogo de cena apenas para mostrar que "tem bons nomes".

De uns dias para cá surgiu mais um nome na cena sucessória: o do secretário executivo do Ministério das Cidades, Rodrigo Figueireido  ( PP ), embora o próprio negue que tenha tais pretensões. Figueiredo, no entanto tem circulado com frequência pelos mais variados gabinetes: do Palácio Paiaguás, ao Pascoal Moreira Cabral, liberando ou prometendo recursos vultosos e tornando-se uma "figura carimbada" em muitas solendidades. 

Sem contar as dezenas de políticos mato-grossenses, dos mais variados calibres, que recebe em seu gabinete, no ministério, em Brasília. Ainda que informalmente, Figueiredo já tem uma assessoria trabalhando em Cuiabá.

A mais recente manifestação de apoio a ele partiu da principal liderança do PP em Mato Grosso, o presidente da Assembléia Legislativa, José Riva, que aponta em Figueiredo como um grande nome de seu partido para a disputa em 2010.  No entanto, Riva informou que ainda não conversou com o companheiro de partido sobre o assunto.

Em entrevista ao site Olhar Direto, Figueiredo adiantou que não é candidato a nenhum cargo e apenas pretende concluir sua gestão até o final do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Mesmo com a afirmação de que não pretende disputar a eleição em 2010, os rumores sobre a candidatura de Figueiredo vêm se fortalecendo devido sua dinâmica política dentro do ministério de trazer recursos para Mato Grosso.

O parlamentar também tem sido cotado para disputar ao governo do Estado pelo PP, inclusive com o respaldo de Figueiredo, e ainda conta com apoio da maioria dos prefeitos e vereadores, porém Riva insiste no projeto de chegar ao Senado.