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Terça-feira, 16 de abril de 2024

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Silvia Pfeifer fala de sua beleza: ‘Acho bonito um pouco de ruga’

Silvia Pfeifer não coloca o rosto na TV desde junho de 2010, quando encerrou sua participação em “Bela, a feia”, da Record.


Mas bastou aparecer esta semana no EGO para que o público voltasse a perguntar por ela, e se perguntasse: qual o segredo de beleza da atriz de 54 anos para quem o tempo não parece passar?

Fomos atrás de Silvia e no papo descobrimos uma mulher apaixonada pela profissão de atriz, prendada na cozinha – ela até fornece brownies para um restaurante no Rio de Janeiro - e sem medo de envelhecer.

“Acho que um pouco de ruga, um corpo não tão trabalhado, acho tão bonito! Acho que estou lidando bem com o envelhecimento”, diz. Confira a entrevista na íntegra.

Genética privilegiada
“Eu me cuido, mas não sou xiita. Eu me considero até meio preguiçosa. Tenho uma genética bacana. Minha mãe vai fazer 80 anos, e meu pai, 82. Eles não aparentam a idade que têm, e demoraram a demonstrar sinais de envelhecimento. Mas acho que o que contou mesmo foi a alimentação regrada que sempre tive. Muito antes de ser moda não comer fritura, beber bastante água e ter alimentação regrada, eu já fazia isso tudo. Faço isso desde os meus 18 anos. E sempre fiz de modo espontâneo, sem ser por causa do peso. Então acho que isso também está contando agora.”

Beleza em cena
“Faço exercícios aeróbicos de três a cinco vezes por semana. Também faço localizada, mas usando o peso do meu próprio corpo. Procuro ter uma alimentação regrada, mas como de tudo e como bem. Não fiz nenhuma cirurgia plástica. Prefiro coisas mais sutis como botox ou um preenchimento. Eles não tiram o tanto o movimento do rosto, nem a expressão, o que é fundamental para uma atriz.”

Crise com a passagem do tempo
“Não vou dizer que nunca tive crise. Na verdade, não chamo de crise, mas tem um momento em que você se olha no espelho e aquilo começa a chamar atenção, você estranha um pouco. Mas vai se acostumando. A contrapartida disso é fazer ginástica demais, plástica demais, para não aparentar flacidez ou ruga. Só que isso não condiz, começa a brigar com a realidade. Correr demais contra o tempo é loucura. Saber ter essa medida traz saúde mental e paz espiritual. Acho que um pouco de ruga, um corpo não tão trabalhado, acho tão bonito! Acho que estou lidando bem com o envelhecimento. Quanto mais o tempo passa, sinto mais vontade de cuidar da cabeça e da parte espiritual. Tanto quanto do corpo.”

Na pele de mulheres ricas
“Sempre fiz papel de mulheres ricas, mas gostaria de fazer coisas diferentes. Se bem que tem o outro lado da moeda, não é toda atriz que tem physique du role (um jeito adequado) para certos personagens, que eu já tenho. Logo, sempre vou ser pensada para eles, e isso é bom. Mas como atriz, gostaria de transitar mais por outros universos, buscar coisas que ainda não experimentei. Fiz só uma vez, em um ‘Você Decide’, uma personagem que tinha dinheiro, mas era feia, tinha umas roupas estranhas. Grancindo Júnior, quando me convidou, comentou que algumas atrizes recusaram porque a personagem era feia. Já eu fiquei encantada justamente por isso. Amei. Gostaria de fazer outras mulheres feias (risos).”

Estereótipo de mulher bonita
“Já incomodou mais o estereótipo demulher bonita, ainda mais porque eu vinha do mundo da moda. Mas por um lado é bom. Todo mundo faz tudo pra ficar bem, a TV exige que você esteja sempre bem. Eu sofro menos para isso (risos). Mas gostaria de transitar por personagens diferentes, sim.”

Preconceito
“Sofri preconceito, sim, no início por ter vindo da moda. Mas sempre corri atrás para mostrar o que eu podia. Fiz preparação corporal, vocal, nunca me contentei com esse rótulo. E acho que ainda tenho chão para conquistar, coisas para melhorar.”

Com a mão na massa e o pé na cozinha
“Sou boa na cozinha, e um dia peguei uma receita de brownie para fazer que ficou ótima. Todo mundo elogiava. Comecei a fazer para dar de presente. Até que um dia uma amiga falou do brownie para uma outra amiga que estava abrindo um restaurante no Horto (Zona Sul do Rio de Janeiro). Ela levou para a empresária que gostou, e comecei a fornecer para ela. Mas é um hobby. Para ser profissional teria que investir mais nisso. Mas por ora prefiro investir na carreira de atriz. Quero ser atriz.”
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