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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

Notícias | Do Internauta

Saúde em Rondonópolis

Falar em saúde publica é lembrar de filas intermináveis, pessoas em corredores aguardando atendimento... Sendo crianças, jovens, adultos, idosos, pessoas da cidade, dos municípios vizinhos, dos estados de divisa, muitas das vezes, enfrentando filas intermináveis para consultas, espera para internações, para procedimentos cirúrgicos e de média ou baixa complexidade, para realização de exames, na busca de medicamentos, sempre visualizando corredores, salas e quartos superlotados de pessoas angustiadas, vivenciando os enfrentamentos entre quem aguarda atendimento e quem vai prestá-lo, acompanha profissionais sob constante estresse, vemos a maioria dos usuários insatisfeitos e, não raras vezes, à beira da revolta. Bom... essa realidade é a nível de Brasil e não somente de Rondonópolis. Rondonópolis, município de aproximadamente duzentos mil habitantes, pólo da região sul de Mato Grosso vem convivendo com um dilema quanto a visível falta de condições em concentrar ações preventivas e emergenciais no sentido de extirpar as falhas da saúde que vem assolando nossas comunidades e os povos que dela dependem, mas, uma coisa temos que reconhecer, Rondonópolis notadamente se depara com uma demanda de Estado devido a grande procura por tratamento de saúde e sua área de abrangência, ou seja, Rondonópolis cuida não somente de duzentos mil habitantes, mas sim, de aproximadamente seiscentos mil pessoas ou mais.. O Sistema Único de Saude, o famoso “SUS”, sistema responsável pela integridade das ações de saúde no serviço público, deveria suprir toda a demanda daqueles menos favorecidos, pois quem tem condições financeiras utiliza-se da rede privada, os quais se valem de planos de saúde visando esquivar-se e livrar-se da deficiência do serviço público. O que vemos na imprensa local é muitas reclamações por parte dos usuários do serviço público de saúde, muitas vezes, atribuindo e tributando culpa aos gestores municipais, o que do anglo visionário nos dá outra conclusão. O que vemos hoje, através dos números dados pelo IBGE, é que, um quarto da população do país se associa a algum plano de saúde para resguardar o bem estar de sua família e se livrar do péssimo serviço oferecido por aqueles que se mostram amplos defensores do SUS e, não facilita o acesso dos desassistidos ao serviços de saúde, muito menos, os dá condições favoráveis para poder possuir um plano privado. Os pobres, aqueles que realmente precisam, os que não podem pagar planos de saúde senão falta o pão de cada dia para seus filhos, são as únicas vítimas desses defensores e gestores desse SUS. É fácil perceber que Rondonópolis, o Poder Público Municipal, através da Secretaria de Saúde, vem carregando esse fardo que é de responsabilidade do Estado de Mato Grosso e do Governo Federal, uma vez que, a nossa cidade, a terra de Rondon, vem tentando atender todos que procuram suas unidades de saúde para receber o atendimento médico, investindo além daquilo que lhe é permitido e viável, sacrificando outras áreas vitais para socorrer vidas e não permitir a perda de um ser humano em seus domínios. Vemos que Rondonópolis pode ser considerada a capital da saúde pública da região sul, uma vez que, atende aqui, mais de 22 municipios da região, bem como cidades de outras regiões matogrossense e até de outros estados, as quais, estrategicamente, se fortalecem com logísticas para transportarem seus pacientes para Rondonópolis, forçando a Prefeitura Municipal arcar com o dispêndio de mais de um quarto de sua economia para a saúde,se preocupando e tendo a esperança de atender toda essa demanda e, por conta da tímida aplicação por parte do Estado e do Governo Federal, ainda tem que, suportar as críticas como se fosse o único responsável pela saúde publica do Estado. Contudo, a grande massa de usuários do SUS que residem em outras cidades, vem aqui, utilizam de nossos remédios, nossos soros, nossos gases, nossos esparadrapos, nossas doses de insulinas, nossas doses de glicoses, nossos antibióticos, utilizam nossas agulhas, nossas seringas, entre outros... e, nosso povo, quando precisa de atendimento, é atendido por último devido a grande norma desse tal de SUS que disciplina prioridades de atendimento, porém, nosso povo se depara com a seguinte frase: Não temos materiais, não temos remédios... está faltando tudo! Portanto, nosso povo é que sai no prejuízo, pois, como é que não falta? O Municipio investe mensalmente em média 25 a 30% de sua arrecadação e o Estado e o Governo Federal, não aumenta os seus repasses para acompanhar o crescimento da demanda e, os rondonopolitanos ajudam pagar o tratamento de saúde para outras cidades enquanto fica na esperança de ser atendido na sobra! Enquanto isso, para alguns, a culpa é só da Prefeitura e essa afirmação é reforçada por alguns apresentadores de televisão local. Deveríamos era agradecer a Prefeitura senão já tínhamos inúmeras mortes nas unidades de saúde da cidade, O problema não é Rondonópolis, é do Sistema e Seus Gestores. Sejamos corretos e vamos aprender a utilizar a percepção, não se deve atribuir culpa nem ao gestor municipal que saiu, como também, não podemos culpar o Atual Prefeito, pois, eles fizeram e estão fazendo além de suas possibilidades. Gilson Araujo de Oliveira, 39 anos, eleitor residente e domiciliado no Distrito de Vila Operária – Rondonópolis-MT, Autônomo, Superior Incompleto cursando Administração, com Formação Técnica em Gestão Pública e em Segurança do Trabalho.
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