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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Operação trilha

PF não consegue cumprir mandado de prisão em Várzea Grande

A Polícia Federal divulgou o balanço da operação “Trilha”, deflagrada hoje em Mato Grosso e mais 12 estados, destinada a desarticular uma quadrilha especializada em clonagem de cheques, de cartões de crédito e desvio de dinheiro de contas bancárias por meio da internet. Em Várzea Grande, a polícia tentou cumprir um mandado de segurança, mas o acusado não foi localizado.No entanto, também não houve mandado de busca e apreensão.


O delegado Disney Rosseti, superintendente da Polícia Federal em Brasília, afirmou que 80 suspeitos de envolvimento nos crimes  foram presos nesta quinta-feira

Um dos suspeitos foi preso em Maryland, nos Estados Unidos. Segundo o delegado, trata-se de um hacker brasileiro. Rosseti acrescentou que a maior parte dos suspeitos tem entre 20 e 30 anos e são pessoas de classe média. “Fazem esse crime para esbanjar o dinheiro. Mais da metade deles é reincidente, sendo que um dos criminosos tem 60 passagens pela polícia”, disse o delegado.

Rosseti também destacou que a maioria dos acusados possui carros de alto padrão, mas que não chegam a ser carros de luxo. “Esse pessoal não consegue juntar dinheiro para comprar carros de luxo, eles gastam antes disso”, avisou.

Mais de 500 pessoas foram investigadas pela PF ao longo de quase um ano. Segundo o delegado, 1.500 pessoas foram identificadas por emprestaram nome e conta para a transferência de dinheiro. Todas foram identificadas e serão indiciadas, afirma o superintendente da PF.

Para Disney Rosseti, os crimes praticados pela internet podem ser considerados como uma nova modalidade de assalto a banco, mas sem o risco comum dos roubos praticados no local. Embora a prática cause grande prejuízo, ele nega que os sistemas bancários sejam frágeis. O alerta principal é não abrir e-mails suspeitos e não recadastrar dados bancárias ou de cartão de crédito pela internet.
Operação

A Operação Trilha, tem 139 mandados de prisão e 136 de busca e apreensão para serem executados, e conta com 691 policiais federais. Ao longo do dia, a PF espera realizar novas prisões e cumprir outros mandados de busca.

Os mandados são cumpridos nas cidades de São Luís (MA), Belo Horizonte (MG), Araguari (MG), Tupaciguara (MG), Campo Grande (MS), Redenção (PA), Canaã dos Carajás (PA), Londrina (PR), Volta Redonda (RJ), Camboriú (SC), Paraíso (RO), Ouro Preto do Oeste (RO), São Paulo, Campinas (SP), São José do Rio Preto (SP), Araras (SP), Aguaína (TO), Augustinópolis (TO), Brasília e em outras oito cidade de Goiás – Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Caldas Novas, Trindade, Senador Canedo, Goianira e Itaberaí.

O grupo usaria programas enviados por falsas mensagens eletrônicas para capturar senhas bancárias de correntistas de vários bancos. Eles também são suspeitos de instalar câmeras em terminais para filmar a senha dos clientes e outro dispositivo que clona cartões.

Em todo o país, foram feitas investigações contra 15 organizações criminosas. Rosseti não soube estimar os valores desviados pelas quadrilhas, mas disse que um dos investigados furtou um total de R$ 1 milhão.

Com as informações obtidas, ainda de acordo com a polícia, a quadrilha realiza transferências para a conta de "laranjas", compravam produtos pela internet e realizavam pagamentos de boletos bancários.

Se comprovada a culpa, os presos podem responder por formação de quadrilha, furto qualificado mediante fraude, tentativa de furto e estelionato.

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