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Quinta-feira, 28 de março de 2024

Notícias | Turismo

Romênia renuncia ao conde Drácula para atrair turistas

O conhecidíssimo mito do conde Drácula é muito sinistro para representar a Romênia pelo mundo. Essa é a opinião do Ministério do Turismo romeno.


"O mito de Drácula não será a marca do país", declarou em comunicado à agência local Agerpres a ministra de Turismo, Elena Udrea. "A Romênia tem muitas coisas que podem ser promovidas como marca. Acho que pode ser representada muito melhor por muitas outras coisas", completou a ministra.

No entanto, ela reconheceu que seu ministério não pode desprezar a força do mito no mundo todo na hora de vender a imagem do país e atrair os turistas. 

"Ele é conhecido na Europa, na América, em todas as partes, e seria uma pena que não o utilizássemos quando for conveniente", afirmou a ministra.

A lenda de Drácula e suas nunca bem delimitadas relações com a realidade foram e continuam sendo o tom da principal atração da Romênia, um país pobre do leste da Europa que só nos últimos anos começou a ter uma política de imagem turística mais organizada.

O personagem do conde Drácula nasceu no final do século 19 pelas mãos do escritor irlandês Bram Stoker, que se inspirou na figura do príncipe do século 15 Vlad Tepes e nas lendas de vampiros da Europa Oriental para criá-lo. Vlad nasceu em Sighisoara, que na época pertencia à Hungria e após a 1ª Guerra Mundial foi incorporada à Romênia.

O príncipe era tido como valente, sanguinário e feroz lutador contra os invasores turcos. Reuniu histórias de sádicas torturas por prazer. Ficou conhecido como Vlad, o Empalador, pelo brutal castigo que aplicava aos inimigos otomanos.
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