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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Copa pode beneficiar ações de revitalização do Rio Cuiabá

Uma reunião de forças e ações para tentar reverter o quadro de degradação do rio que corta a capital mato-grossense e muitos outros municípios. Esse é o ponto principal do “Pacto pelo Rio Cuiabá”, que realizou mais uma reunião na manhã desta sexta-feira, 29, no Museu do Rio.

Copa  pode beneficiar ações de revitalização do Rio Cuiabá
Uma reunião de forças e ações para tentar reverter o quadro de degradação do rio que corta a capital mato-grossense e muitos outros municípios. Esse é o ponto principal do “Pacto pelo Rio Cuiabá”, que realizou mais uma reunião na manhã desta sexta-feira, 29, no Museu do Rio. Ações concretas ainda estão sendo definidas, mas o que se planeja é recuperar o rio até o ano de 2020.


“Porém, com a possibilidade de sediarmos uma copa, esse processo deverá ser acelerado, por causa da grande injeção de recursos na região, tanto municipais, quanto estaduais e federais. E, certamente, vamos alcançar esse objetivo antes de 2020”, é o que diz Vagner César Barros, gerente de Vigilância em Saúde Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá.

Esse é o segundo encontro do Pacto e, inicialmente, todos os participantes estão levando suas sugestões para discussão. A partir do diálogo entre os setores, serão formuladas propostas que serão encaminhadas ao Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente e, com a aprovação do Conselho, as propostas seguem para execução.

São convidados a participar as secretarias estaduais de municipais de Meio Ambiente e Saúde, o núcleo ambiental da Polícia Militar, UFMT, Sanecap, outras secretarias como de educação, turismo, esportes e outras organizações como as de bairro. Enfim, o Pacto é formado pelo governo e pela sociedade, unindo esforços de todos aqueles que podem contribuir com o rio.

O soldado Marcos, do núcleo de Polícia Ambiental, diz que a proposta que o seu setor está levando ao Pacto é a de criar equipes permanentes de patrulha. Atualmente elas não são fixas e são feitos, geralmente, cerca de três patrulhamentos semanais. Porém, o soldado explica que não existem recursos para isso no momento.

Nestes patrulhamentos, o soldado Marcos conta que um dos problemas mais encontrados é em relação à pesca predatória. “Só na última piracema apreendemos 1.800 quilos de pescado”, diz. Outro grande problema é a falta de consciência da população, que continua jogando lixo às margens do rio. “A gente encontra até geladeira e fogão velhos”, diz o soldado.

E, como problemas graves não faltam, outro apontado é o desmatamento em torno do Rio Cuiabá. “O desmatamento provoca assoreamento do rio”, justifica o policial.

João Carlos Gomes, consultor ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, diz que um ponto muito importante a ser discutido também é o projeto fundiário e habitacional das áreas marginais no rio Cuiabá. Isso não significa “limpar” essas áreas de população. Para ele, algumas ocupações são maléficas e prejudicam o rio. Já outras ele vê como benéficas, de pessoas que vivem do rio, dele cuidam e que poderiam ser pessoas estratégicas na preservação.
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