A China ampliou as restrições para propagandas e construções ao redor do palácio Potala, no Tibete. A medida segue orientações da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) para garantir a preservação do local, que foi declarado patrimônio mundial.
As novas regras, divulgadas no site do jornal estatal "Tibet Daily", surgiram em meio à retirada de turistas estrangeiros do Tibete e à tensão causada pela possibilidade de protestos para marcar o aniversário das massivas manifestações contra a China (que controla a região), ocorridas no ano passado.
Visitantes estrangeiros também foram proibidos de ir a outro patrimônio mundial, a região remota do vale de Jiuzhaigou, na volátil área de Aba, onde dissidentes permanecem em resistência.
As novas normas para o palácio incluem uma área de proteção em torno da construção de 350 anos em Lhasa que servia de refúgio de inverno para o líder budista, Dalai Lama.
A indústria do turismo do Tibete sofreu uma perda significativa desde os confrontos em Lhasa, em 14 de março de 2008.