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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

Notícias | Copa 2014

CBF nega benefícios à seleção brasileira em sedes da Copa-2014

O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, descartou neste domingo que a seleção brasileira será favorecida na escolha das cidades em que irá atuar na Copa-2014, a segunda que terá o país pentacampeão mundial como anfitrião.


"Vai acontecer como em todas as Copas. O Brasil, como sede, terá algumas obrigações. Mas o restante é no sorteio, em 2013, para compor as chaves das 32 seleções. Brasil seguirá isso normalmente como qualquer seleção", disse o dirigente, na entrevista coletiva do anúncio das 12 cidades escolhidas para receber partidas do torneio.

A lista apresentada pela Fifa não trouxe grandes surpresas. Como era esperado, entre as 17 candidatas, Belém, Campo Grande, Florianópolis, Goiânia e Rio Branco ficaram de fora.

Desta maneira, Porto Alegre e Curitiba (Região Sul); São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte (Sudeste); Natal, Recife, Fortaleza e Salvador (Nordeste); Cuiabá e Brasília (Centro-Oeste); e Manaus (Norte) foram as escolhidas para abrigar o Mundial.

Segundo Teixeira, nenhuma cidade terá a opção de escolher quais seleções irá receber. Algumas sedes já se mostraram interessadas em recepcionar determinados times ligados a elas por questões culturais (presença de imigrantes ou descendentes) ou geográficas.

"A Fifa está muito preparada para fazer mais uma Copa. Em 1994, os Estados Unidos abrigaram a Copa. É um país com características semelhantes às do Brasil. E eles ainda têm fusos horários maiores. A Fifa vai estudar tudo para definir isso."

"As distância estão mais curtas. Estamos acostumados a viajar e não faremos sorteios especiais para definir as chaves", adicionou o presidente da Fifa, o suíço Joseph Blatter.

Todos os 12 municípios que abrigarão a Copa já tem a promessa de receberem investimentos do governo federal para obras de infraestrutura, especialmente em meios de transporte.

O transporte, aliás, é uma das principais preocupações para o Mundial-2014. Devido à vasta extensão do território brasileiro e a uma malha ferroviária reduzida, a locomoção entre cidades durante o torneio deve acontecer basicamente por vias aéreas.

A Infraero, estatal responsável pelos aeroportos do país, afirma ter um detalhado plano de investimentos nos aeroportos das cidades que vão abrigar os jogos da Copa. A empresa considera que essas obras serão suficientes para adequar o país à demanda de passageiros na Copa. Mas também tem um plano B.

"Caso seja necessário, procedimentos operacionais diferenciados podem ser implementados durante a realização dos jogos, visando dar maior celeridade, conforto e segurança aos usuários", diz a empresa, por meio de sua assessoria. A nota não esclarece quais normas de operação podem ser alteradas durante o torneio.

Pelos planos da Infraero, não vai faltar dinheiro para equipar os aeroportos do país que vão servir os torcedores em 2014. Estão programadas obras que vão custar mais de R$ 5 bilhões em 14 aeroportos brasileiros.

O plano ainda prevê desde construções de terminais inteiros, como o terceiro de Cumbica, até obras mais simples, como a montagem de novas pontes de embarque em Recife. Algumas dessas melhorias estão previstas para serem entregues poucos meses antes da Copa.

A Infraero diz que esses investimentos não vão acarretar aumento nas taxas de embarque do país, que já estão entre as mais caras do mundo. Em Cumbica, a tarifa para voos internacionais é de US$ 36, o equivalente a R$ 73.

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