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Sábado, 20 de abril de 2024

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Dois casos

Governo adota medidas contra a gripe suína em Mato Grosso

Depois da confirmação do Ministério da Saúde de dois casos em Cuiabá de gripe suína, nesta quarta-feira (3), a Secretaria de Estado de Saúde, pela Vigilância em Saúde, emitiu nota de esclarecimento sobre as medidas já adotadas pelo Estado para alertar a  população sobre os riscos da doença.


Foram investigados 12 casos da doença em Mato Grosso. Desses, nove foram descartados como sendo Influenza A (H1N1), um caso, no município de Sinop, continua sob investigação, no aguardo de exames laboratoriais, e dois casos foram confirmados em Cuiabá. Os casos que ocorreram no Estado e que foram monitorados, são de pessoas que estiveram ou passaram por países afetados, e os sintomas surgiram quando chegaram ao Brasil.

O alerta é para as pessoas que viajam em países afetados e que devem se ater às informações e alertas que são dados nas aeronaves, nos aeroportos e nos serviços de saúde dos países em que for viajar e nas Unidades de Saúde do Brasil.

Sobre os dois casos confirmados, um casal de biólogos, após o atendimento realizado pelo Hospital Universitário Julio Müller, as duas pessoas retornaram para sua residência onde conclui o esquema de medicação e encontra-se em isolamento domiciliar. O estado clínico de ambos é bom, já com ausência dos sintomas iniciais. Está sendo realizada busca ativa e monitoramento de todas as pessoas que estabeleceram contato próximo com o casal durante o período de transmissibilidade da doença (um dia antes e até sete dias após a data de início dos sintomas).

Medidas adotadas pela Secretaria Estadual de Saúde:

A Secretaria Estadual de Saúde, através do Grupo Técnico permanente para o enfrentamento da pandemia da Influenza, elaborou um Plano de Contingência para o enfrentamento da Influenza A (H1N1) e instalou a Sala de Situação de Influenza no CIEVS- Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde.

Fazem parte do Grupo Técnico os seguintes órgãos: Superintendência de Vigilância em Saúde (Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica e Sanitária, CIEVS), Superintendência de Atenção à Saúde (Coordenadoria de Organização de Rede, Regulação), Assessoria de Comunicação, MT Laboratório, Superintendência de Políticas de Saúde (Gerência de Educação e Saúde), Coordenadoria de Assistência Farmacêutica SAMU, Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá (Diretoria de Saúde e Ambiente, Hospital Pronto Socorro Municipal de Cuiabá), ANVISA, INDEA, SEMA, Hospital Universitário Julio Müller, Defesa Civil, Casa Civil, Exército, Bombeiros, Secretaria Estadual de Agricultura e Secretaria Estadual de Comunicação.
As ações já desencadeadas e em andamento para a Vigilância e enfrentamento da Influenza A ( H1N1) são:

Rede de informações para área de saúde com o objetivo de informar todos os serviços e profissionais de saúde sobre a doença, com envio a toda rede de vigilância em saúde dos Escritórios Regionais de Saúde e municípios as notas técnicas de atuação frente aos casos de Influenza, de acordo com recomendações do Ministério da Saúde;

Organização da rede de atenção à saúde para os casos suspeitos;
Confecção e distribuição de material educativo para informação da população sobre prevenção e cuidados;

Capacitação de profissionais de saúde de toda rede de atenção à saúde do Estado para a Vigilância e enfrentamento da Influenza A (H1N1);

Capacitação de profissionais de saúde específicos para a coleta de amostras clínicas para diagnóstico laboratorial;

Notificação em portos, aeroportos e fronteiras, para identificar os casos suspeitos e orientação às condutas adequadas;

CIEVS com o telefone 0800 6471201 e as Vigilâncias Epidemiológicas dos municípios para notificação dos casos suspeitos;

ESTRUTURA

Além das medidas acima, e de todas as informações oficiais do Ministério da Saúde sobre os recursos e insumos para enfrentamento da pandemia, o Estado de Mato Grosso dispõe de:

Medicamentos para tratamento dos casos suspeitos e/ou confirmados;

Material para coleta de exame para diagnóstico e envio para Laboratório de referência nacional;

Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá e Hospital Universitário Julio Müller como hospitais de referência para os casos suspeitos e confirmados;

O Estado também trabalha em conjunto com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na fronteira de Cáceres com a Bolívia na organização da rede de atenção à fronteira na intensificação de informações e na assistência. O mesmo é feito em Rondonópolis.

O Ministério da Saúde reforça a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) da necessidade de as autoridades sanitárias manterem o sigilo da identidade dos casos confirmados e suspeitos, para evitar estigma social a essas pessoas.

PROTOCOLO

O Ministério da Saúde também aprovou mudanças no protocolo de manejo clínico de pacientes com suspeita de Influenza A (H1N1). A partir de agora, a internação de sete dias e o tratamento com antiviral são recomendados APENAS para pacientes com sintomas graves e pessoas com risco de óbito por influenza: idade menor que dois ou maior que 60 anos; doença pulmonar ou cardíaca crônicas; insuficiência renal crônica, diabetes; hemoglobinopatias; gravidez e imunossupressão primária ou adquirida.

Casos suspeitos com sintomas leves devem receber medicamento e ficar em isolamento domiciliar por sete dias, receber orientação da autoridade municipal e/ou estadual de saúde. É importante ressaltar que o hospital de referência deverá informar a Vigilância Epidemiológica estadual ou municipal quando o paciente for encaminhado para isolamento domiciliar, para que seja providenciado o seu acompanhamento.

O novo protocolo de manejo clínico aprovado pelo Ministério também altera a definição de caso suspeito. Agora, os critérios são: febre acima de 37,5°C (antes era de 38°C), mesmo que medida pelo paciente; tosse ou dor de garganta (o último sintoma não entrava na classificação anterior), acompanhadas ou não de dor de cabeça, nos músculos e articulações e dificuldades respiratórias. Além disso, o paciente deve ter estado, nos últimos dez dias, em países com casos da doença ou tido contato com pessoas consideradas casos suspeitos.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), até o momento há 20 países com casos autóctones de transmissão do vírus: Alemanha, Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Eslováquia, Espanha, Estados Unidos, Itália, Japão, México, Panamá, Peru, Reino Unido e Romênia.

Porém, segundo a OMS, Estados Unidos, México e Canadá são os únicos países considerados com transmissão sustentada.

Até o momento, 68 países têm casos confirmados e divulgados da doença, de acordo com informações dos governos ou da OMS.

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