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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

Notícias | Brasil

Satiagraha: corregedor da PF denuncia ter sofrido coação

O delegado Amaro Vieira Ferreira, da Corregedoria da Polícia Federal, denunciou coações que estaria sofrendo desde que assumiu a investigação sobre o vazamento da Operação Satiagraha. As pressões, segundo o delegado, tiveram início a partir de 5 de novembro - quando ele executou buscas na base secreta da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), no Rio, e nos endereços do delegado Protógenes Queiroz, mentor da Satiagraha e suspeito de ter permitido a divulgação de dados reservados da missão contra Daniel Dantas.


O corregedor da PF aponta “diversificados fatores de coação que têm ocorrido no inquérito que apura o vazamento de informações da Satiagraha”. Com base em representação do corregedor, o juiz Ali Mazloum, da 7ª Vara Federal de São Paulo, decidiu afastar o sigilo do inquérito, mantendo sob proteção apenas as mídias geradas a partir do material apreendido em poder dos investigados e da Abin. “O segredo de Justiça deste inquérito não tem atendido aos ditames legais a que se destina”, assinalou o juiz. “O sigilo não tem resguardado a investigação.”


O procurador da República Roberto Antonio Dassié Diana concordou com o levantamento do sigilo, com exceção dos materiais apreendidos na Abin e de depoimentos e gravações telefônicas transcritas e laudos. Dassié conduz apuração sobre denúncia de Protógenes, que alega ter sofrido boicote de superiores na Satiagraha.
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