O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), classificou nesta terça-feira (10) como “absurdo” o pagamento de horas extras para os funcionários da Casa no mês de janeiro. Reportagem da Folha de São Paulo mostra que o ex-primeiro secretário da Casa Efraim Morais (DEM-PB) autorizou o pagamento de um valor superior a R$ 6 milhões três dias antes de deixar o cargo.

“Acho um absurdo, não é correto, eu acho absurdo. Nós realmente temos que ver alguma providência”, afirmou Sarney.

Ele destacou que cabe ao atual primeiro secretário, Heráclito Fortes (DEM-PI), tomar qualquer decisão sobre o tema, como o possível cancelamento do pagamento. “Essa atribuição, pelo regimento, é do primeiro secretariao. Ele vai tomar a providência para saber o que exatamente ocorreu porque é um caso anterior a nossa administração”.

O presidente do Senado destacou o esforço que a Casa vem fazendo para cortar gastos em um regime que qualificou de “austeridade”. Ele afirmou que os gastos com pessoal, por serem fixos, não estão inclusos nos cortes, mas afirmou que o caso do pagamento em janeiro necessita ser examinado.