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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Fórum discute “Inclusão, Dignidade e Participação” em Várzea Grande

Com o tema “Inclusão, Dignidade e Participação. Um novo jeito de Avançar” foi realizado na câmara de Várzea Grande o 1º Fórum para debater a questão da acessibilidade para os portadores de deficiência física. O projeto é de autoria do vereador Antonio José de Oliveira – o Toninho do Glória Líder do (PV).


O promotor de justiça, Carlos Eduardo Silva, titular da 6º Promotoria do município, disse que a situação dos deficientes é constrangedora - por falta de acessibilidade. Ele citou a câmara como exemplo de desrespeito a pessoa deficiente – lembrando a dificuldade que o presidente do Conselho Estadual dos Deficientes, deputado Mário Lúcio (PMDB), que participou do Fórum, encontrou para subir ao plenário daquela Casa. O promotor já acionou os bancos pela demora nas filas e também para que façam as adequações necessárias em respeito ao deficiente.

Outra questão destacada por Carlos Eduardo, diz respeito às casas construídas pelo governo do Estado – que segundo ele não há nenhuma adequação para receber pessoas deficientes. Ele já encaminhou aos secretários Eumar Novacki (chefe da Casa Civil e Comunicação) e a Vilceu Marchetti (infraestrutura) ofício solicitando para que possam tomar providências no sentido de adequarem os conjuntos habitacionais e as calçadas com acessibilidade para atender a demanda.

“Novacki respondeu o ofício genericamente que irá atender a solicitação. Esperamos que os próximos conjuntos habitacionais já sejam construídos dentro de novos padrões para atender a pessoa com deficiência”, ressaltou o promotor.

Ele explicou que o ideal seria que os conjuntos habitacionais construídos pelos governos estaduais, federais e municipais tivessem características especiais que vão desde a acessibilidade no entorno dos residenciais até a largura das portas adequadas a cadeiras de rodas, equipamentos no banheiro, na cozinha, além de uma série de outros recursos para facilitar a vida dessas pessoas.

Carlos Eduardo citou a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) de São Paulo, que já desenvolve um “desenho universal”. "É baseado no conceito do desenho universal, que cria um padrão médio capaz de atender diferentes. Em São Paulo, a lei obriga a adesão ao desenho universal desde 1993”, diz o promotor.

Autor do Projeto – O vereador Toninho do Glória disse que uma das preocupações é inserir os deficientes no mercado de trabalho – e que, além disso, começar a preparar o município na questão de acessibilidade para a Copa de 2014. “Temos que estar preparados para receber essas pessoas com dignidade e respeito. Por isso, temos que começar agora”, enfatizou.

Cerca de mais de 600 pessoas esteve prestigiando a realização Fórum, 8 ônibus estacionado da Câmara Municipal, A Câmara Municipal se tornou pequena para a quantidade de pessoas que prestigiaram a realização do referido evento ,A Presidente da Pestalozzi elogiou a atuação do Vereador Toninho do Gloria em defesa do seguimento da pessoa com deficiência,Toninho do Gloria recentemente teve divulgado no site da Universidade de São Paulo (USP) o seu Projeto de Lei inédito no Brasil propondo Fórum Permanente para defesa de direitos dos trabalhadores com deficiência no âmbito da Câmara Municipal,Toninho vem se destacando como o vereador mais atuante do estado de Mato Grosso,



Embora o parlamentar tenha conseguido sensibilizar a sociedade que lotou a câmara – ele reclamou da falta de comprometimento do poder público municipal e, principalmente, dos colegas parlamentares que foram convidados e não compareceram ao Fórum para discutir o tema. Ele mostrou a imprensa, os ofícios convidando os secretários municipais, vereadores e presidentes de autarquias, diretoras de escola e Conselho Tutelar. Apenas ele, propositor da audiência estava presente. “Ficamos tristes por ser um assunto relevante e de interesse da sociedade. Mas nós fizemos nossa parte. Não podemos responder pelos outros”, finalizou Toninho do Glória.

Estatuto – Uma das críticas feitas pelos participantes do Fórum é à falta de comprometimento do poder público municipal - com a questão dos portadores de deficiência física.

Eles alegam que lutam pela aprovação do Estatuto - e que ninguém sabe onde anda projeto que encaminharam há dois anos ao ex-vereador Ismael Alves (DEM) para que fosse aprovado. “Estamos cansados de ligar e um empurra para o outro e ninguém sabe onde anda o projeto. Dizem que tem um aprovado na calada da noite, mas não temos conhecimento como foi feito”, reclamou Eunide Alves, membro do Conselho da Criança e Adolescente de Várzea Grande.
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