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Sábado, 20 de abril de 2024

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aponta Anfavea

Consumidor retoma a confiança no mercado nacional

A redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) não foi o único fator que contribuiu para o licenciamento recorde de veículos no semestre.

A redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) não foi o único fator que contribuiu para o licenciamento recorde de veículos no semestre. De acordo com o presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Jackson Schneider, a volta do crédito e da confiança do consumidor na economia nacional também foram importantes para a retomada do setor.


Segundo ele, o que justifica tal mudança de comportamento do mercado é o aumento de 23,9% da venda de carros de entrada (de até 1.000 cc): ao todo foram licenciadas 129.145 unidades. Em junho, a participação desses automóveis no total de vendas chegou a 53,2%.

Aumento da confiança do consumidor e volta do crédito se somam ao “controle” da inadimplência. Segundo a entidade, em maio a inadimplência no setor ficou em 5,4%, contra a média de 8,6% de todos os bens. Em abril, o índice era de 5,2%.

O número licenciamentos de automóveis de mais de 1.000 cc a 2.000 cc também registrou alta. Ao todo foram emplacadas 111.164 unidades em junho, contra 88.878 unidades em maio. O crescimento é de 25,1%. Já os automóveis com mais de 2.000 cc registraram aumento de 7,8% nas vendas, de 2.423 unidades em maio para 2.613 unidades em junho.

No mês passado, foram vendidas 300,2 mil unidades de veículos, sendo que somente de automóveis e comerciais leves foram 289.780 unidades. O mês recorde garantiu fechamento também histórico de licenciamentos no semestre, com 1.449.787 unidades — expansão de 4,1% em relação ao volume registrado entre janeiro e junho de 2008, quando saíram das concessionárias 1.407.211 unidades.

Autopeças

Segundo Schneider, o quadro positivo do setor não tem afetado o fornecimento de autopeças à indústria e nem causado desequilíbrio nos estoques de carros. “Os fornecedores conseguiram compensar em muitos modelos a demanda do mercado interno pela queda das exportações. Não temos problemas com fornecedores no momento”, diz.

Os estoques, no momento, correspondem a 18 dias de vendas. "Com a antecipação das vendas o volume caiu, mas deverá ser ajustado nos próximos dias", observa.
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