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Quinta-feira, 28 de março de 2024

Notícias | Carros & Motos

Mesmo carros econômicos precisam de cuidados para não gastar

Mesmo que o carro tenha a nota máxima "A" de consumo de combustível no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular 2014, divulgado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), são necessários cuidados para não tornar os veículos gastões.

A lista da entidade busca mostrar, por meio de selos, os carro mais eficientes energeticamente. Veja abaixo algumas dicas para manter o consumo baixo.
Calibragem e alinhamento



Olhando alguns dos melhores resultados de consumo de gasolina dos compactos apresentados pelo Inmetro, dentro da cidade, temos o Renault Clio (14,3km/l), o Nissan March (12,6 km/l), o Uno 1.4 Economy (12,5 km/l) e o Volkswagen Up! (13,2 km/l). É possível perceber que a diferença entre o melhor e o pior resultado entre estes quatro avaliados não passa de 12,5%.
alinhamento de pneus (Foto: Reprodução/TV Globo)
Rodar com o carro desalinhado pode aumentar o
consumo em até 40% (Foto: Reprodução/TV Globo)
A diferença é pequena: para ter uma ideia, rodar com 4 libras a menos nos pneus representa 15% a mais de consumo; veiculo desalinhado com folga nos terminais de direção e amortecedores vencidos consomem até 40% a mais. Se você é daqueles motoristas com um enorme sentido de urgência, mais conhecido como “pé pesado” a diferença de consumo pode chegar a 45%.
Vidros abertos e peso extra

Na estrada a diferença de consumo entre os modelos é ainda menor: 8,9%. Para ter uma ideia, a diferença de peso entre um motor de três e quatro cilindros é algo em torno de 25 kg. Se você é daqueles que quando viaja enche o porta malas com itens pesados como bebidas, esqueça a economia.
Vidros abertos, falta de alinhamento e um bagageiro sobre o teto também mandarão a classificação do Inmetro para o espaço.
No caso de rodar com os vidros abertos, a entrada de ar dentro do veículo faz com que a resistência aerodinâmica aumente e, consequentemente, o carro tenha que fazer mais força para rodar, gastando mais combustível.
Antes de mostrar alguma insatisfação com algum destes modelos, veja se você esta fazendo sua parte.
Evolução da tecnologia


Não temos do que reclamar. Desde a implantação do PBE Veicular, as montadoras passaram a rever seus projetos. Investimentos em pesquisa e equipamentos passaram a ser a ordem do dia. Houve uma mudança de postura frente aos desafios de tornar os veículos energeticamente mais eficientes. A meta até 2017 é alcançar a média de 17,26 km/l de gasolina, e para chegar lá é necessária uma verdadeira “reengenharia” – o termo é antigo, mas se adapta muito bem a nova realidade.

Em conversa com alguns engenheiros de montadoras, entendemos que não se trata apenas de desenvolvimento de novos motores, mas uma reavaliação geral de todo o veículo. Desde o desenvolvimento de novos materiais para reduzir atrito, como os novos anéis dos pistões, os novos compostos de borracha para os pneus, passando por novos lubrificantes, otimização de componentes como bombas de direção eletro-hidráulica, novos sistemas de alimentação de combustível, alternadores, sistemas de arrefecimentos mais eficientes e turbo compressores de baixa inércia.

Tive acesso ao desenvolvimento de um simples para-choque, com dezenas de variáveis que envolvem, por exemplo, colisões, aerodinâmica, sistema de refrigeração, iluminação, peso, entre outras. Enfim, a lição de casa está sendo feita, os resultados não deixam dúvidas. Mas a pergunta é: e os futuros proprietários? Estão preparados para usufruir de todo esse desenvolvimento?
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