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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

Notícias | Carros & Motos

GM anuncia gasto de US$ 1,3 bilhão com recalls e afasta engenheiros

A General Motors informou na quinta-feira (10) que terá custo de US$ 1,3 bilhão com os gastos dos recalls anunciados neste ano, de acordo com a agência de notícias Reuters. A empresa acumula cerca de 6 milhões de chamados por defeito em 2014, sendo que um possível problema na ignição de 2,6 milhões de veículos na América do Norte está associado à morte de 13 pessoas.


O defeito nos carros, que podem desligar inesperadamente, está sob investigação criminal e civil. Além do custo, a empresa anunciou o afastamento de dois engenheiros.

Segundo a Reuters, os engenheiros são Ray DeGiorgio e Gary Altman, que ficarão sob licença remunerada durante o inquérito interno promovido pela montadora. Segundo a fabricante, os interruptores de ignição serão trocados e também ocorrerá a substituição dos cilindros de bloqueio da ignição, para evitar que a chave possa ser retirada da ignição com o carro ligado.
A empresa havia anunciado anteriormente que o custo seria de cerca de US$ 750 milhões, mas refez suas contas devido a outros recalls. Em sua maioria, os gastos serão com reparos dos veículos e custos com transporte.
O megarrecall da companhia nos EUA resultou numa investigação criminal e civil, um inquérito interno da GM e preparação para audiências no Congresso. Todos se perguntam porque a empresa demorou tanto para reconhecer o problema, que veio à tona pela primeira vez em 2001.
Carro desligado repentinamente
Qualquer tipo de movimentação leve na chave, quando o carro estiver em movimento, poderia levar ao desligamento do carro e, consequentemente, ao não acionamento dos airbags, em casos de acidente. "Se o chaveiro está carregando peso extra ou o carro vai para fora da estrada ou tem algum movimento brusco, a chave poderá sair da posição 'ligada'", explicou a montadora.

Foram chamados modelos produzidos entre 2003 e 2007, nenhum deles vendido no Brasil. No início de fevereiro, o recall envolvia cerca de 700 mil Pontiac Pursuit, G5 e Chevrolet Cobalt que, apesar do nome, não é o mesmo carro vendido no mercado brasileiro. O modelo convocado é vendido no Canadá, assim como o também chamado no início da ação.

Em meados de fevereiro foram incluídos Saturn Ions de 2003 a 2007, Chevrolet HHRs de 2006 a 2007 e Pontiac Solstice e Saturn Sky, ambos de 2006 a 2007, todos comercializados nos EUA. No total, foram chamados 1,3 milhão de carros naquele país.

Nos carros envolvidos no chamado, a ignição será substituída. Antes disso, a montadora pede para que os clientes não coloquem mais nada no chaveiro, além da chave do carro, além de aconselhar que, "como sempre", eles devam dirigir com responsabilidade e usando o cinto.

Em março, o jornal "The New York Times" publicou que o número de mortes relacionadas ao problema podem chegar a 303. Este levantamento foi feito pela Friedman Research Corporation, empresa que analisa dados de segurança em veículos, que enviou documento com estas informações para o National Highway Traffic Safety Adminstratiom (NHTSA), órgão que regula os transportes no país.

A GM criticou o uso desse banco de dados, chamado de Fatality Analysis Reporting System (Fars). "Como observadores experientes sabem, o Fars rastreia dados brutos. Sem uma análise rigorosa, é pura especulação tirar qualquer conclusão significativa", disse porta-voz da montadora ao jornal.

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