O presidente do Panamá, Ricardo Martinelli, inaugurou nesta sexta-feira o Estádio Maracanã na periferia da capital do país com uma partida festiva que contou com a presença de ex-jogadores da Seleção Brasileira como Bebeto, Dunga, Rivaldo e Careca.

O Maracanã panamenho está localizado no bairro suburbano de Chorrillo, tem capacidade para 5,5 mil pessoas e faz parte do projeto de urbanização Cinta Costera III, cujo investimento chegou a US$ 782 milhões e que também foi inaugurado nesta semana.

Os ex-integrantes da Seleção Brasileira, entre os quais também estavam Ronaldão e Viola, participaram de um jogo festivo com figuras "lendárias" que, em algum momento, vestiram a camisa da seleção nacional do Panamá.

O Maracanã panamenho, que possui as medidas mínimas exigidas pela Fifa, será o lar dos clubes El Chorrillo e Plaza Amador, da liga local, mas também será utilizado para o treinamento das diferentes categorias da seleção panamenha.

Os tetracampeões Dunga e Bebeto afirmaram em uma entrevista coletiva anterior que o estádio contava com uma "infraestrutura muito boa" e que a grama sintética "parecia" natural. "Será interessante jogar neste campo", comentou Dunga aos jornalistas horas antes do jogo festivo.
A instalação, construída pela empreiteira brasileira Odebrecht, inclui um moderno sistema de iluminação que permitirá a realização de transmissões televisivas, conta com áreas para o comércio de alimentos e bebidas, salas de imprensa, vestiários para os árbitros, equipes locais e visitantes, banheiros públicos, sala de enfermaria e um local para a realização de exames antidoping.

O Maracanã panamenho original foi construído em 1975 como um complexo esportivo com campos de futebol e beisebol infantil, além de quadras de basquete e vôlei, mas que com o tempo foi unicamente utilizado com sede de torneios locais de futebol para maiores de 50 anos.