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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Corte no orçamento faz Exército reduzir recrutas em 31%

Determinado a preservar de cortes orçamentários os programas sociais, como o Bolsa-Família, o governo sacrificou os programas "sociais" do Exército, que foi obrigado a reduzir em 31% o número de soldados recrutas incorporados, por causa do corte em seu orçamento. Ao contrário dos 70 mil soldados que deveriam prestar serviço militar este ano, apenas 43 mil ingressaram na Força, na semana passada, e cinco mil entrarão em agosto, totalizando 48 mil.


O projeto soldado-cidadão, que foi lançado em agosto de 2004, prometendo profissionalização, por ano, de 30 mil jovens, vem tendo o número de participantes sendo reduzido ano a ano e, em 2009, a previsão é de que pouco mais de 18 mil sejam beneficiados. O Exército se viu obrigado a reduzir o número de recrutas por causa do anúncio de contingenciamento da ordem de 30% do seu orçamento. A previsão de soldados incorporados é definida pela quantidade de recursos disponíveis para comprar fardamento para todos, assim como alimentá-los.


A área econômica é criticada nos meios militares porque o serviço militar obrigatório é considerado um dos grandes projetos sociais, já que o jovem, além de ganhar um salário mínimo de remuneração, tem direito a moradia e uniforme. Com a crise econômica e o aumento do desemprego, a procura por uma vaga nas Forças Armadas aumentou e, os pedidos, que na maioria eram de dispensa, hoje são para conseguir uma vaga em um quartel. Um milhão e seiscentos mil jovens se alistaram para o serviço militar obrigatório em 2009, mas apenas 43 mil foram selecionados e ingressaram na semana passada nos quartéis.
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