Movimentos populares e sindicatos prometem manifestações contra a Copa do Mundo em dez cidades nesta quinta-feira (12). Só em São Paulo, onde ocorre a abertura do Mundial, deve haver ao menos três atos.

O principal protesto na capital paulista, organizado pelos mesmos movimentos que lideraram as últimas passeatas, tem início marcado para as 10h, perto do metrô Carrão.

O local fica a 10 quilômetros do Itaquerão. O clima pode se tornar tenso caso os manifestantes tentem fechar a Radial Leste, principal via de acesso ao estádio. A PM não deve permitir o fechamento da pista.

O grupo, que usa o mote “Não Vai Ter Copa” como palavra de ordem, deve ainda receber o apoio de metroviários, que pedem a reintegração dos 42 demitidos durante a última greve. Os metroviários iniciam ato próprio no mesmo horário.

Na Favela do Moinho, região central da cidade, deve acontecer um protesto diferente — o ato foi apelidado de “manifesta junina”. Os moradores prometem acompanhar o a seleção, com uma quadrilha típica de festa junina, protestando contra os altos gastos com estádios e o alto preço dos ingressos, que torna difícil o acesso de famílias mais pobres ao evento.

No Rio de Janeiro, haverá concentração às 10h na Candelária, informou o Conlutas, central sindical envolvido nas manifestações.

Em Belo Horizonte, a passeata deve ter início às 12h, na Praça Sete. A Praça Sinimbú, em Maceió, deve ser o ponto de convergência de diversas manifestações, que se prometem se unir em uma marcha única às 10h.

Em Fortaleza, a passeata está programada para a região da Beira Mar, área de hotéis na cidade. Em Teresina, a concentração deve ser às 10h na avenida Frei Serafim.

A Praça Deodoro deve palco de atos em São Luiz, no Maranhão. Em Belém a concentração deve ocorrer no Centro Arquitetônico de Nazaré às 9h e, em Porto Alegre, na esquina democrática

Em Aracajú, petroleiros também têm um protesto programado para o período da manhã.