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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Prefeitos querem encontrar saídas para amenizar crise nos municípios

Foto: Alline Marques/OD

Paulo Ziulkoski começa Marcha dos Prefeitos falando da crise

Paulo Ziulkoski começa Marcha dos Prefeitos falando da crise

A crise nos municípios é a temática da XII Marcha dos Prefeitos, iniciada hoje em Brasília e reúne mais de 4 mil prefeitos de todo o Brasil. O presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, destacou que o evento não tem a finalidade de solucionar os problemas, mas de encontrar medidas que possam amenizar os impactos da crise.


“Será que a crise se resolve aumentando 2% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), ou 5% o repasse da arrecadação, ou a crise é muito maior que tudo isso?”, questionou Zilkoski durante solenidade de abertura da Marcha. Segundo ele, este é um momento impar para os municípios e prefeitos de se fortalecerem e ainda terminarem o mandato com uma avaliação positiva.

O presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Pedro Ferreira, destacou que a instituição tem feito um estudo junto às Prefeituras para fazer um levantamento dos gastos com a folha de pagamento e ressaltou que é o momento de enxugar a máquina.

“É no momento de crise que se ajusta a casa”, afirmou. Ele explicou que com a redução no repasse do FPM algumas Prefeituras tem gasto mais de 55% com a folha de pagamento, percentual permitido por lei.

Ferreira aposta também que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que participará da Marcha nesta quarta-feira (15), deverá anunciar algum pacote de ajuda para os municípios, além do R$ 1 bilhão divulgado no começo do ano. “Este R$ 1 bilhão não significa nada, porque as perdas com o FPM representam mais de R$ 4 bilhões. Lula deve trazer novidades”, declarou.

Segundo Pedro Ferreira a Marcha sempre traz ganhos e mostra a força dos prefeitos, mesmo que alguns problemas crônicos enfrentados pelos municípios, como o transporte escolar e a saúde, não tenham sido resolvido ao longo desses anos, ele considera que já houve avanços, como o aumento da contrapartida por parte do Estado.

Para o presidente da AMM, os municípios sairão ainda mais forte da crise. “Toda crise passa e essa não é diferente. Vai passar e vamos sair mais forte. É na crise que se aprende fazer gestão”, destacou.

Ferreira revelou que o grande sonho dos municípios é que cada ente federativo assuma o seu papel, pois as Prefeituras acabam assumindo responsabilidades do Estado e da União. Sendo assim, ele defende um repasse maior do FPM, atualmente é de 25%.

Outra bandeira da Marcha destacada por Pedro Ferreira é a aprovação da Proposta de Emenda da Constituição 29, que cria um novo imposto para a Saúde, substituto do CPMF. No entanto será repassado 1% das contas bancárias com valor do INSS superior a R$ 3.500. Segundo ele, somente 20% da população efetuará este pagamento, mas já ajudará e muito os municípios.
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