A gestão do atual governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), tem apenas oito obras de mobilidade urbana, que foram construídas com vistas à Copa do Mundo de 2014, concluídas. Isso foi o que apontou o diagnóstico realizado pela equipe do governador eleito, Pedro Taques (PDT), que assumirá o comando do Estado em 2015. Aproximadamente 42% do pacote de Mobilidade Urbana está sendo executado.
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De acordo com o estudo, foram 52 obras de mobilidade urbana contratadas pelo governador Silval Barbosa. Destas, só oito foram concluídas, 14 foram encerradas, mas não foram entregues de forma definitiva, sete foram rescindidas e uma não foi executada. Ainda foi revelado que 22 delas seguem em andamento, o que representa aproximadamente 42%.
Também foram detectados diversos problemas em grande parte das obras executadas pelo governo do Estado. Segundo o diagnóstico, são necessárias adequações em várias delas. Além disto, o acabamento foi considerado ruim e foram constatadas pendências de entregas.
O estudo mostra que as empresas contratadas estão com diversos pleitos e pendências com a Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) e que restam ainda quase 300 desapropriações a ser concluídas, o que representa R$ 26 milhões de passivo. O VLT foi um dos que mais sofreu por conta das desapropriações. As obras no morro do Despraiado também ficaram estagnadas por conta do problema.
A equipe de Taques relata que o cronograma de conclusão das obras que ainda faltam ser entregues é incerto e que os contratos precisam ser renovados.
Confira abaixo alguns dos problemas apresentados:
• Total de Obras:
• 52 obras
• 22 ainda em andamento
• Obras recebidas
• Problemas de acabamento
• Adequações necessárias
• Inexistência de cronograma de conclusão
• Obras a receber
• Cronograma de conclusão incerto
• Contratos precisam ser renovados
• COTs
• Inconclusos e com problemas contratuais
• Aeroporto
• Inconcluso, obra deve ser devolvida à Infraero
Gestão Silval
Questionada, a Secretaria de Comunicação do Estado de Mato Grosso (Secopa) ainda não se manifestou sobre o estudo.