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Sexta-feira, 27 de setembro de 2024

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Vereador quer instalação de hidrantes em Rondonópolis

Após a ocorrência de dois incêndios em Rondonópolis – um de média e outro de grande proporção - num intervalo de apenas 12 dias, verificou-se a necessidade de instalação de mais hidrantes no município. A afirmação foi feita ontem pelo vereador Reginaldo de Souza Santos (PPS) em entrevista ao Olhar Direto. O parlamentar fez a indicação da necessidade ao Executivo Municipal para que seja elaborado um estudo de implantação dos equipamentos na região central da cidade e em outros pontos estratégicos, pois como envolve gastos públicos a Câmara Municipal de Vereadores não pode desenvolver e apresentar o projeto para votação.


Já em 1993, um projeto de lei do ex-vereador Luiz Fernando de Campos (PMDB), indicava a instalação de mais hidrantes. Passados 16 anos, o município cresceu e a instalação dos equipamentos de segurança é uma medida indispensável, conforme declarou o comandante do 3º Batalhão do Corpo de Bombeiros de Rondonópolis, major Vanderlei Bonoto. “É muito importante abrir essa discussão para termos uma maior possibilidade de atender melhor a população”, declarou o major.

Em Rondonópolis, existem apenas dois hidrantes na região central da cidade, um em frente à Praça Brasil e outro na Avenida Rio Branco, esquina com a Rua Cuiabá, instalados em 1995. O baixo número de aparelhos pode dificultar o trabalho dos bombeiros em incêndios como os que ocorreram recentemente. Outros cinco hidrantes foram instalados em outras regiões da cidade no mesmo ano.

Na opinião do vereador, no incêndio desta segunda-feira (20) que atingiu duas lojas em Rondonópolis – Selaria São José e Lojão do Povo -, a fatalidade só não foi maior porque caminhões pipa extras foram utilizados na operação. “O fogo só não atingiu o quarteirão todo porque vários caminhões com água foram utilizados”, disse Santos. No combate ao incêndio, foram utilizadas quatro viaturas do Corpo de Bombeiros, além de caminhões pipa da Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (Coder) e de uma empresa privada com capacidade para 10 mil litros de água.

Bonoto acredita que a necessidade de instalação dos aparelhos seja maior nos dois Distritos Industriais do município, e no terceiro que está sendo implantado. “Nos Distritos Industriais há fábricas com grande quantidade de produtos químicos e a possibilidade de incêndios é muito maior”, explica o comandante.

A elaboração do estudo é de responsabilidade dos técnicos do Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear), que conhecem a localização das redes de distribuição, que devem ser capazes de fornecer água em quantidade e pressão satisfatórias durante a utilização.

Segundo Júlio Goulart, diretor técnico do Sanear, foram entregues para a autarquia, nesta semana, 16 novos aparelhos de combate a incêndios, que já estavam previstos no projeto do Sistema de Abastecimento de Água do município, na obra de substituição da rede de cimento amianto por tubos de PVC, na região central da cidade. “O projeto já previa a entrega dos hidrantes e agora vamos conversar com o Corpo de Bombeiros para decidirmos os pontos de instalação”, afirmou o diretor. Os hidrantes foram fornecidos por uma empresa do interior de São Paulo e custaram R$ 2.150,00 cada um.
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