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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

Notícias | Do Internauta

Piracema

Para a coluna Do Internauta: PIRACEMA: proteção??? Vamos expandir nossas ideias? 1. Sou pescador desde criança nas águas do Rio Cuiabá. Posso observar que a pesca predatória, em todos as suas variantes (pescadores profissionais, amadores, turistas, cevas desmedidas, anzóis de galhos, espinhéis, tarrafão, redes, boiões), está bastante presente, em larga escala, e sem controle, no rio; 2. As espécies de peixes consumidos pela população são atualmente criadas em cativeiro. Me parece que hoje mais de 90% dos peixes comercializados são provenientes de cativeiro. Por que não PROIBIR a retirada de peixes para fins comerciais do rio? 3. Como consequência, ficaria proibida a venda de peixes do rio, seja in natura ou em restaurantes; 4. O turismo de pesca consciente (cota zero para transporte, pesque e solte, etc), como na Argentina, é fonte de renda sustentável de um inúmero contingente de pessoas na região, permitindo renda muito melhor que a verificada por aqui, seja de pousadas, agentes de fiscalização, piloteiros, restaurantes, etc. 5. A Argentina é sinônimo de peixes grandes. O Pantanal se tornou sinônimo de peixes pequenos. Os pescadores brasileiros hoje pagam milhares de reais para ir pescar lá! E a bacia do Paranazão de lá é a mesma nossa. E as espécies são as mesmas. A diferença é que lá, por exemplo, o Pintado comumente pesa 30, 40kg, enquanto o nosso, 3, 4, 5kg. Os Dourados pesam 20, 30 kg, enquanto o nosso, 2, 3, 4 kg; 6. Que tal absorver os pescadores profissionais que moram na beira dos rios como fiscais de pesca, contratados para tal finalidade e remunerados para isso o ano todo? Provavelmente se exigiria legislação especial para tal medida e um cadastramento sério, já que ficariam responsáveis por um trecho de rio próximo a suas residências. Mas quem melhor do que eles para conhecerem os pontos de pesca ilegais, as armadilhas, as cevas, a pesca ilegal? E nem necessitariam de diárias, etc, para deslocar-se às áreas de fiscalização. Hoje eles são explorados por atravessadores (que na verdade são os únicos que ganham com a pesca predatória) e infestam o rio com apetrechos predatórios e muitas vezes proibidos. Um turismo forte daria muitos empregos bem remunerados para eles; incentivos à piscicultura também; 7. O pesque e solte é uma alternativa viável. Quem fala ao contrário não sabe do que está falando. Qualquer pesquisa séria a respeito indicará uma perda de no máximo 2%; 8. Que tal pensar seriamente a respeito? Sem falar na necessária política e ações de resíduos líquidos e sólidos, é claro.
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