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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Apenas 9%

Silval pagou quase R$ 1 bi por obras da Copa, mas só três avaliadas em R$ 7 mi foram entregues

Foto: Edson Rodrigues/Secopa

Silval pagou quase R$ 1 bi por obras da Copa, mas só três avaliadas em R$ 7 mi foram entregues
O ex-governador Silval Barbosa (PMDB) gastou R$ 933.092.604,01 para receber oficialmente apenas três (9%) das 32 obras de mobilidade urbana previstas para a Copa do Mundo de 2014. Hoje, quase oito meses após a realização do Mundial, só 86,2% dos serviços foram executados e o valor total deverá ultrapassar R$ 1 bilhão. Os três empreendimentos recebidos pelo executivo custaram ao todo R$ 7.026.521,83. As informações foram repassadas pelo Gabinete de Projetos Estratégicos, durante uma audiência no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá.


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Segundo o balanço, dos 32 contratos existentes, 20 ainda estão sendo executados pelas empresas responsáveis. Outras nove obras já foram concluídas, mas ainda não foram recebidos pelo Governo do Estado. Sendo assim, quase oito meses após a realização da Copa do Mundo de 2014, em Cuiabá, só três foram entregues de forma oficial. São elas:  Duplicação da Av. Ver. Juliano Costa Marques (custo: R$ 2.907.596,83);  Ponte Córrego Gumitá (custo: R$ 1.207.819,35) e Duplicação da Ponte sobre o Rio Pari (Estrada da Guarita), com o custo de R$ 2.911.105,65 aos cofres públicos. 
 
Mesmo tendo entregue apenas 9% das 32 obras previstas no pacote de mobilidade urbana, o ex-governador Silval Barbosa autorizou o pagamento de R$ 933.092.604,01 para as construtoras responsáveis. O balanço apresentado nesta manhã pela equipe do governador Pedro Taques (PDT), mostrou que 86,2% dos serviços estão executados.
 
Há ainda uma necessidade de recursos e a previsão é que sejam necessários R$ 155.600.000,00 para a finalização destas obras. Este montante é referente aos saldos de contratos, previsões de reajustes e revisões de projeto. Vale lembrar que ao todo são 4.800 metros de trincheiras, viadutos e pontes. Com isto, o valor total deverá chegar a R$ 1 bilhão.
 
A Secretaria de Estado de Cidades (Secid) será a ‘herdeira’ da extinta Secopa (Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo) e ficará responsável por finalizar as chamadas ‘Obras da Copa do Mundo’. Eventuais erros e problemas que forem encontrados também ficarão sob responsabilidade da pasta, que também irá gerir a Arena Pantanal e os COTs (Centros Oficiais de Treinamento). O Aeroporto Marechal Rondon deverá ser devolvido para a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), que, provavelmente, finalizará os trabalhos de ampliação e reforma do terminal.
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