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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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Viaduto da Dom Orlando Chaves tem problemas na junta de dilatação e rachaduras; Fotos

Foto: Reprodução/LSE

Rachaduras foram detectadas no asfalto do elevado

Rachaduras foram detectadas no asfalto do elevado

O laudo emitido pela empresa LSE Laboratório de Sistemas Estruturais Ltda sobre o viaduto da Dom Orlando Chaves, localizado em Várzea Grande, detectou diversas falhas no elevado, entre eles, problemas na junta de dilatação e rachaduras no asfalto. Vale lembrar que ele está liberado para trânsito desde junho de 2014, mas só foi inaugurado em dezembro do mesmo ano. A obra custou R$ 19,2 milhões aos cofres públicos.


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De acordo com o documento recebido pelo Governo do Estado, os principais danos identificados no viaduto da Dom Orlando Chaves, foram: danificações da aba inferior da longarina em decorrência de choque, das pré-lajes, com rachaduras e armadura exposta; ruptura de pré-laje, na região do apoio P2; falha de concretagem e armadura exposta na face inferior da viga longarina; rachadura no revestimento asfáltico do tabuleiro sobre junta de dilatação, na região do apoio P1 e fissuras de flexão no pilar do apoio P5 e de retração no pilar, do apoio P4.
 
Por conta disto, entre as principais recomendações da empresa estão a reabilitação das pré-lajes, para garantir a durabilidade do tabuleiro, com injeção das fissuras nos meios dos vãos e recuperação da geometria nas regiões onde observa-se armadura exposta, garantindo-se o cobrimento das armaduras e das vigas longarinas protendidas, com recuperação da geometria nas regiões onde foram observados danos e armadura exposta, garantindo-se o cobrimento das armaduras.


(Foto: Reprodução/LSE)
 
A LSE explica ainda que “o levantamento das fissuras e dos danos aparentes da estrutura foi realizado a partir de observações visuais, que foram registros por fotografia e layout das fissuras”. Na análise da estrutura, concluiu-se que “a frequência natural da estrutura à flexão foi menor que a frequência teórica declarada em projeto. Essa diferença é originária do método construtivo considerado, onde a formação do tabuleiro é moldada posteriormente sobre as pré-lajes que estão apoiadas sobre as mesas da longarina pré-moldadas”, diz trecho do laudo.
 
Assim como nos outros laudos, a empresa relata que “a durabilidade do viaduto para uma vida útil de 100 anos somente pode ser garantida se houver a manutenção periódica, principalmente, na avaliação da rigidez do tabuleiro, nas juntas de dilatação e nos apoios das vigas longarinas. Além da manutenção periódica recomenda-se também que sejam realizadas inspeções visuais regulares a cada dois (2) anos”.
 
Reparos
 
Vale lembrar que o elevado foi bloqueado parcialmente no fim de janeiro para que elastômeros fossem instalados nas juntas de dilatação do elevado. Por conta disto, a construtora responsável pelo projeto, Sanches Tripoloni , pediu que houvesse um estreitamento da pista. O elevado custou R$ 19,2 milhões aos cofres públicos.
 
Na ocasião, o Gabinete de Projetos Estratégicos explicou que a junta de dilatação é a separação física entre duas partes de uma estrutura, que permite que ambas possam se movimentar sem que haja transmissão de esforço entre elas. Já o elastômero é um polímero que apresenta propriedades “elásticas”, que ajuda a proteger a junta aumentando a durabilidade da estrutura de concreto.

Projeto era outro

Durante a audiência pública, realizada na última segunda-feira (09), o secretário extraordinário do Gabinete de Projetos Estratégicos, Gustavo Oliveira, informou que o projeto inicial do viaduto da Dom Orlando Chaves era outro. No início, estava prevista uma trincheira no local para que houvesse um melhor fluxo de veículos, o que não aconteceu.
 
A obra
 
O viaduto da Dom Orlando Chaves está aberto para trânsito desde o dia 11 de junho e custou R$ 19,2 milhões aos cofres públicos. O investimento foi feito através de uma parceria do Governo do Estado com o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). Um problema com um espécie de lago que fica no local, chegou a atrapalhar as obras.
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