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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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‘Nome aos bois’

Relatório com responsáveis por irregularidades no VLT deve ser entregue hoje a Taques

Foto: Wesley Santiago/Olhar Direto

Obra foi uma das mais problemáticas na gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB)

Obra foi uma das mais problemáticas na gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB)

A auditoria realizada pela Controladoria Geral do Estado (CGE) nos contratos das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) deverá ser entregue nesta sexta-feira (27) para o governador Pedro Taques (PDT). O documento irá apontar os responsáveis pelas diversas irregularidades encontradas na execução do novo modal. O custo do empreendimento poderá chegar a R$ 1,8 bilhão.


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A assessoria de imprensa da Controladoria Geral do Estado explicou ao Olhar Direto que a equipe responsável pela auditoria está finalizando a redação do documento para entregar ainda hoje nas mãos do governador Pedro Taques. Todos os dados já foram levantados e os contratos passaram por uma análise minuciosa. Após isto, o gestor deverá divulgar o relatório para a sociedade.
 
O objetivo da auditoria é apontar os responsáveis pelas diversas irregularidades encontradas na implantação do novo modal em Cuiabá e Várzea Grande. Como noticiou o Olhar Direto, foram encontrados cerca de 600 problemas na execução do VLT durante todo o período da obra, que deveria ser entregue antes da Copa do Mundo de 2014.
 
Em entrevista à Rádio Mix, o secretário extraordinário do Gabinete de Projetos Estratégicos (GPE) foi cauteloso sobre o assunto: “Não vou ser leviano e fazer acusações das quais não tenhamos provas ou elementos muito fortes. A auditoria está fazendo o trabalho até o final dessa semana nos contratos. Quaisquer indícios ou pontas de irregularidade serão apresentados à sociedade”.
 
A expectativa é que as obras custem R$ 1,8 bilhão aos cofres públicos. Os serviços não devem ser finalizados antes de 2017, segundo a estimativa do Governo do Estado. Um estudo de viabilidade econômica está sendo realizado pelo Executivo para determinar se a continuação dos trabalhos será viável ou não. Taques já admitiu que poderá ‘ressuscitar’ o projeto do BRT (Bus Rapid Transit), que cogitado quando a capital mato-grossense foi escolhida como uma das sedes do Mundial.
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