Apesar da forma ‘inusitada’ com que a diarista K.;S., de 20 anos, empregou para sugerir a adoção de seu bebê não é apontada como criminosa pelo promotor da Vara da Infância e Juventude de Cuiabá, José Antônio Borges. Mãe de outras duas crianças e grávida de cinco meses, a mulher fez uma postagem em uma rede social no último domingo ‘ofertando a criança’.
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No entanto, ele explicou a reportagem do
Olhar Direto que irá adotar as medidas cautelares de proteção ao nascituro. Na prática, caso a mulher, efetivamente, deseja entregar a criança à adoção as medidas legais do processo serão adotadas.
Ele alertou ainda da necessidade de que o processo seja legitimado perante o Judiciário. “Nenhuma família que tentar ficar com essa criança irá conseguir”, avisa.
Segundo ele, a diarista está mal informada sobre os procedimentos de adoção e deve receber acompanhamento psicológico durante a gestação. A avaliação do promotor é a de que ela poderá se arrepender da ‘adoção’.
Segundo ele, não são raros os episódios em que a gestante aponta para a adoção se arrepende depois. “Na semana passada nós tivemos um registro. No sábado, a mulher teve a criança e na segunda-feira ela se arrependeu”.
(Colaborou Patrícia Neves)