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Sábado, 20 de abril de 2024

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Palavra do secretário

Reajustes devem fazer obra do VLT chegar a R$ 2,2 bi; governo diz que não paga e estuda concessão

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Reajustes devem fazer obra do VLT chegar a R$ 2,2 bi; governo diz que não paga e estuda concessão
O secretário de Estado de Cidades, Eduardo Chilleto, estimou que as obras do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) devem chegar a R$ 2,2 bilhões, com os reajustes anuais. Porém, já adiantou que o Governo do Estado não poderá pagar este montante por não ter recursos e estuda a concessão do novo modal para a iniciativa privada, que investiria no novo meio de transporte da capital mato-grossense.


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“No cronograma físico de obras ficou definido que a obra seria finalizada em três etapas: a primeira que sai do Aeroporto até o Porto. Depois, Porto até a avenida do CPA e, por fim, do Morro da Luz até o Coxipó. O grande nó continua sendo a questão financeira. O Consórcio quer R$ 1,8 bilhão logo de cara, o contrato vai até 2018 e com o reajuste anual a obra deve chegar a R$2,2 bilhões”, disse ao Olhar Direto o secretário.´
 
Porém, Chilleto afirmou que o governo não tem condições de pagar o restante da obra: “O governo não vai aportar este recurso, não tem condições. Não vamos tirar recurso da Saúde, Educação e Segurança Pública para poder transferir para o VLT. A ideia é que o Consórcio assuma uma PPP (Parceria Público Privada), para que o resto da obra seja pago por uma empresa e depois seja feita uma concessão de alguns anos”.
 
Ainda segunda o secretário, o Consórcio VLT alega que não continuou a obra porque as desapropriações não foram feitas. Já o Estado diz que foi ao contrário e que só não tiveram elas, porque não havia projeto executivo. Vale lembrar que a obra do novo modal está judicializada.
 
De acordo com o novo cronograma do VLT, a obra não deve ficar pronta antes de 2018. O Governo do Estado ainda aguarda um estudo de viabilidade técnica pra a implantação do novo modal. Enquanto isto, a população de Cuiabá e Várzea Grande terá de continuar convivendo com os transtornos provocados pelas obras.
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