O secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, afirmou que se o viaduto da Sefaz (Jamil Boutros Nadaf) não passar no teste de carga, que foi realizado no fim da noite da última terça-feira (22), ele será demolido. Para ele, a construção do elevado não serve para muita coisa: “Leva nada a lugar nenhum”. Sobre o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), é muito provável que seja feita uma parceria público-privada para a conclusão dos trabalhos. A entrevista foi dada à rádio CBN Cuiabá.

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“As obras da Copa do Mundo, nós precisamos termina-las. O teste de impacto mostrará se o viaduto da Sefaz aguenta ou não o peso. Se não aguentar, vai ter que derrubar. Eu dei uma opinião como cidadão há algum tempo, e digo agora como secretário, aquele viaduto liga nada a lugar nenhum. Ele atrapalha, não ajuda em nada. Mas, se passar no teste, vai ser liberado no fim do mês”, explicou o secretário.
 
Sobre o novo modal, Paulo Taques não quis confirmar, mas é muito provável que seja feita uma parceria publico-privada com alguma empresa, que se responsabilizará pelos obras e poderá explorar o VLT durante 20 ou 30 anos. Cogita-se que o próprio Consórcio VLT poderia estar interessado nesta opção.
 
Por fim, o secretário ainda comentou sobre a situação dos COTs (Centro Oficial de Treinamento) e do viaduto da UFMT (Jornalista Clóvis Roberto): “No viaduto da UFMT, estamos fazendo um estudo para que quando chova não vire aquele mar ali embaixo. Inclusive, já há quem diga que aquele ângulo não permite a subida do VLT, vamos verificar. Precisamos terminar tudo, inclusive os COTs”.
 
O governador Pedro Taques (PDT) acompanhou os testes de carga realizados no fim da noite da última terça-feira (21), no viaduto da Sefaz (Jamil Boutros Nadaf), localizado na avenida Historiador Rubens de Mendonça (CPA). Esta é uma das ultimas fases antes da liberação do elevado, que está prevista para o fim do mês. O custo total da obra é de R$ 18 milhões.
 
Segundo o Governo do Estado, o serviço tem o objetivo de verificar a capacidade de carga das fundações e estruturas da construção. No teste, um veículo de 45 toneladas faz dezenas de manobras pelo viaduto. De um lado para o outro, durante horas. Sensores no caminhão e na estrutura da obra identificam se há alguma anormalidade. O relatório final dos ensaios que será entregue até o dia 29 de julho para a Secretaria de Estado das Cidades (Secid).